31/03/2014

DENGUE - APUCARANA

Levantamento da dengue coloca Apucarana em alto risco de epidemia

Boletim divulgado hoje (31) pela Autarquia Municipal de Saúde coloca Apucarana na condição de alto risco de desenvolver uma epidemia da dengue. O levantamento, realizado entre os dias 17 e 21 de março, indica que área urbana da cidade está com um índice de infestação de 5.1% do mosquito transmissor da doença. Isso significa que de cada 100 casas visitadas 5,1 estão com focos do Aedes aegypti. Sempre tendo como parâmetro o índice de infestação preconizado pela Organização Mundial da Saúde de até 1%, autoridades de saúde de Apucarana lidam com regiões da cidade em situações bem mais crítica do que a média geral do município. É o caso da área que compreende os parques Bela Vista, de Exposição, do Perdigão e das Araucárias; núcleos habitacionais Afonso Camargo, Marcos Freire, Vale Verde e Dom Romeu; Jardim Ponta Grossa; e região do clube de campo Água Azul, onde a incidência de foco do mosquito da dengue chega a 8,2%.  (continue lendo)
Preocupante também está a parte da cidade que compreende o Parque Santo Expedido, cemitérios da Saudade e Cristo Rei, jardins das Flores e Esperança, Vila Formosa e área próxima à Prefeitura. Nestes locais o percentual de infestação é de 6.9%.  Sempre apresentados em relatórios distintos, o levantamento do índice da dengue mostra a região urbana com praticamente o dobro da incidência da zona rural do município. A média de infestação entre os quatro distritos apucaranenses está em 2,58%, o que os colocam no padrão “risco médio” de epidemia. A situação mais agravante está no distrito de Caixa de São Pedro, que detém 3,8% de focos do mosquito Aedes aegypti. Pirapó apresenta percentual de 2,69%, Vila Reis, 2,48% e Correia de Freitas, 2,43%.  “Não queremos que um surto de epidemia ocorra em nosso município. O trabalho diário dos agentes de endemias continua, mas só o poder público não conseguirá resolver o problema. Precisamos que cada um faça a sua parte. A melhor estratégia para evitar o surto da doença é a prevenção”, afirmou Takeshi Mutta, supervisor da Divisão de Controle de Endemias.  Segundo Mutta, a própria mudança nas condições climáticas a partir de abril vai contribuir para que a incidência dos focos da dengue comece a cair. “Os dias mais frios são menos favoráveis a proliferação do mosquito transmissor da doença e paralelo a isso mantemos o trabalho permanente de prevenção, com visitas domiciliares para identificação de possíveis criadouros do mosquito e orientações a população”, informou. O relatório de casos da dengue da Autarquia Municipal da Saúde de Apucarana fechou os primeiros três meses do ano com 112 notificações de suspeitas da doença. Nenhum caso foi confirmado.

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