31/07/2015

POLÊMICA - "Clima tenso na investigação da Lava Jato"

Advogada encerrou carreira devido a ameaças e ex-executivo da Toyo Setal disse que tem medo do presidente da Câmara 
Advogada Beatriz Catta Preta 
Duas notícias da noite de quinta-feira, 30 de julho, de 2015, revelaram o clima tenso na LAVA JATO- Primeiro a  advogada Beatriz Catta Preta afirmou, em entrevista ao Jornal Nacional, que decidiu encerrar a carreira devido a ameaças de membros da CPI da Petrobras, a mando do presidente da Câmara Eduardo Cunha. Ela defendia três clientes acusados na Operação Lava-jato, e revelou ainda que quer proteger sua família. Para o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Hugo Motta, Catta Preta precisa explicar a origem do dinheiro recebido a título de honorários. O deputado também afirmou por meio da assessoria que a convocação para depoimento não significa perseguição à advogada.   A segunda notícia, foi a do ex-executivo da Toyo Setal Júlio Camargo disse que tem medo do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ele afirmou, em documento enviado pelos seus advogados à Justiça Federal, que o "temor" em relação ao peemedebista é responsável por eventuais contradições em seus depoimentos na Operação Lava-jato. A defesa do executivo também criticou a atuação da CPI da Petrobras, que estaria tentando "desmoralizar as investigações". Eduardo Cunha é acusado pelo delator de pedir propina para não dificultar contratos com a Petrobras.

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