10/03/2017

AGRICULTURA -Safra deve superar 222 milhões de toneladas

  A safra 2016/17 de grãos deve chegar a 222,9 milhões de toneladas, um aumento de 19,5% em relação a anterior, na qual foram produzidas 186,6 milhões de toneladas. O levantamento é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e foi divulgado na manhã desta quinta-feira (9 de março). Segundo a companhia, a expectativa de crescimento deve-se à recuperação da produtividade média das culturas, agora livres da influência das más condições climáticas da safra passada Outro possível motivo é o aumento da área, que será ampliada em 2,8% em relação à safra anterior e pode chegar a 60 milhões de hectares. Esse prognóstico inclui culturas de segunda safra.  Um dos destaques é a soja, para a qual o crescimento projetado é de 12,8%. A produção deve ultrapassar 107 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 12,2 milhões. A área deve ser ampliada em 1,9% e chegar a 33,9 milhões de hectares.  Já o milho deve alcançar 89 milhões de toneladas (33,7% superior), com 29,3 milhões de toneladas para a primeira safra e 59,7 milhões para a segunda. A área total deve ser de 16,8 milhões de hectares (5,3% acima da safra anterior). Juntos, milho e soja, representam quase 90% do total de grãos produzido no País.  A Conab vem apresentando, desde o último levantamento, estimativa desagregada de produção de arroz cultivado nos sistemas sequeiro e irrigado, além dos números da expansão da irrigação no Brasil e sua importância na safra de grãos. A previsão total de arroz, neste 6º levantamento, é de 12 milhões de toneladas e aumento de 12,9% frente à safra anterior, com 1,2 milhão de t de sequeiro e 10,8 milhões de irrigado.  A produção do feijão na primeira safra deve chegar a 1,38 milhão de toneladas, resultado 33,6% superior à safra passada. São 862,2 mil toneladas para o tipo carioca, 318,3 mil para o preto e 201,5 mil para o caupi. Já o algodão pluma pode ter incremento de 11,9% e chegar a 1,44 milhão de toneladas, mesmo com redução de 3,1% na área cultivada. A preferência pelo cultivo de soja é o que ocasionou a redução de áreas do algodão e do arroz, o que não acontece com as demais culturas de primeira safra. Fonte: Portal Brasil, com informações da Conab

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