08/03/2017

APUCARANA - Terminou o júri do "Caso Jéssica". Réus foram condenados

O julgamento, do homem que matou a mulher para ficar com a sogra, terminou com os três réus condenados

Apucarana vivenciou um julgamento histórico, e depois de mais de 39 horas, terminou o júri, no Fórum Clotário Portugal, dos acusados de matar a jovem Jéssica Carline Ananias da Costa (Caso Jéssica). Parecido com história de ficção, o crime ganhou destaque nacional porque um jovem pai de família, se uniu com a sogra, com quem tinha um caso amoroso, para arquitetar o assassinato da própria mulher, com a qual tem uma filha. Um amigo que participou do plano diabólico, também sentou no banco dos réus. A vítima foi morta com mais de 30 facadas. Todos receberam condenação. Era noite de quarta-feira, dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, quando o Juiz que presidia o tribunal, o excelentíssimo Dr. Osvaldo Soares Neto, proferiu a sentença. Bruno José da Costa, 29 anos, marido assassino, que confessou o crime dizendo-se influenciado pela sogra, recebeu uma condenação de 23 anos e 7 meses. Célia Forte, 50 anos, a mãe de Jéssica, que tinha um caso com o genro, que durante o Júri confessou o adultério, mas negou que soubesse do plano para matar a filha, pegou 23 anos e 3 meses, ambos em regime fechado. Já o amigo do esposo assassino, o jovem Bruno César Albino, 23 anos, pegou 10 anos de condenação no regime semiaberto. Atuaram na defesa, os advogados Dr. Jose Teodoro Alves e seu filho Dr. Tiago Mariano Teodoro Alves. Na acusação, os promotores: Dr. Eduardo Cabrini e Gustavo Marcel Fernandes. SOBRE O CASO - Em 09 de maio, de 2013, o bacharel em Direito Bruno José da Costa, 26 anos, chamou a polícia, por volta de 3h, afirmando que sua esposa havia sido morta após um assalto na casa onde moravam os dois e a filha do casal, de 4 anos. Ao chegar ao local, os policiais encontraram Jéssica amarrada e morta, com golpes de faca, no banheiro. Bruno afirmou que foi rendido quando deixava a residência para uma viagem ao Paraguai. Segundo ele, seu carro e uma quantia em dinheiro foram levados pelo assaltante. De acordo com o delegado, o fato de Jéssica ter levado 25 facadas chamou a atenção da polícia, que passou a desconfiar da história contada por Bruno. Questionado pelos investigadores, ele afirmou manter um caso de quatro anos com a mãe da vítima, confessou o crime e a tentativa de forjar um latrocínio. Além disso, o suspeito disse que Célia sabia que ele mataria sua filha. Após a confissão de Bruno, a polícia localizou e prendeu em flagrante Bruno Cesar Albino e Gelson que ajudou o suspeito a simular o crime. “Ele não tive participação na morte da vítima, mas ajudou o Bruno a simular a situação, levou o carro dele para que ele pudesse dizer que foi roubado”, afirmou Ítalo. A mãe da vítima foi presa depois de passado o período de flagrante. Ela confessou o caso com seu genro, mas negou saber que ele cometeria o crime. Na acareação realizada pelos investigadores entre ela e Bruno, ela continuou negando saber que ele cometeria o crime, enquanto o suspeito manteve também sua versão. “Acreditamos que ela (Célia) soubesse sim. Tanto é que, no dia do crime, a filha dos dois (Bruno e Jéssica) passou a noite na casa dela”, afirmou o delegado. Bruno foi indiciado por homicídio qualificado e Bruno Cesar Albino e Célia como coautores do crime. Caso já havia sido descoberto - De acordo com o delegado, o caso entre Bruno e Célia havia sido descoberto pela vítima em janeiro deste ano. A comerciante e o suspeito passaram cerca de 20 dias separados, mas reataram a relação. Esta versão do caso, foi contada, na época, pelo Portal Terra.

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