06/09/2017

POLÊMICA - Contas de ex-prefeito reprovada em Novo Itacolomi

Com cinco fotos pela reprovação, o ex-prefeito Jesuel de Oliveira se mantém na  lista dos políticos inelegíveis 
         O ex-prefeito Jesuel de Oliveira, do PSDB, teve contas reprovadas na Câmara Municipal de Novo Itacolomi. Elas são referentes ao ano de 2004, quando o político comandou a cidade na função de chefe do poder executivo. Houve primeiramente a reprovação do Tribunal de Contas que apontou algumas irregularidades, como o não repasse dos valores que devem ser recolhidos para o Fundo Municipal de Previdência Social e INSS. As mesmas contas já haviam sido reprovadas em 2007, mas Oliveira contestou o Tribunal para tentar reverter a decisão, o que não foi possível. Com a decisão da Câmara Municipal, o prefeito entrar para a lista dos políticos do TCE-PR, com contas reprovadas. VOTAÇÃO - Da cidade de Novo Itacolomi, recebemos algumas mensagens com críticas aos vereadores que se abstiveram de votar, não concordando com o Tribunal de Contas. "A gente vota em um vereador esperando que ele vai nos representar, mas este mesmo vereador, se esconde atrás de uma abstenção, que para mim é o mesmo que dizer sim as irregularidades que foram cometidas. Acho que a população precisa ficar de olho nestes políticos", disse um servidor público. Consta nos registros da Câmara, que na votação realizada na segunda-feira, dia 04 de setembro, de 2017, votaram sim, pela reprovação: Benedita da Silva; Éder Sérgio Magon; João Aparecido; Ivanildo da Silva; e Ruberval José. Se abstiveram: Maurídio Garcia; Ébison Quevedo e Sérgio Leonez Pereira. O vereador Francisco Pereira Filho, foi impedido de votar por ser cunhado do ex-prefeito Jesuel. DEFESA- O ex-prefeito Jesuel,  disse ao Jornal Tribuna do Norte, que não entendeu a votação, pois a Câmara reprovou novamente uma prestação de contas que havia  reprovado em 2007, o penalizando duas vezes pelo mesmo motivo. Jesuel ainda disse que da primeira vez, apenas apontou falhas do Tribunal e não recorreu da decisão da Câmara,  por isso, não havia necessidade deste novo julgamento na casa de leis, o que para ele, foi apenas um jogo político. 

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