28/03/2018

INVESTIGAÇÃO - Polícia desbaratando quadrilha que agiu em Pitanga

O ataque a bancos  resultou em dois mortos,  um terceiro morto dias depois, que seria de Ivaiporã e ainda na prisão do "Coelho", meliante de alta periculosidade 
Novos desdobramentos estão ocorrendo após o assalto ousado praticado por mais de 20 homens fortemente armados em Pitanga, no dia 19 de março, de 2018. Eles explodiram agências bancárias, mas no confronto com a PM, dois morreram: Jéferson Aparecido de Azevedo, da cidade de São José dos Pinhais; o segundo, Weverson Fonseca dos Santos, morador de Almirante Tamandaré. No dia 22 de março, morre  Daniel Koehler, também da região metropolitana de Curitiba. Inclusive há informações que ele seria um filho de Ivaiporã, mas estes detalhes ainda não foram confirmados pela Polícia. Ele seria suspeito de integrar o mesmo bando, apesar que as investigações ainda deixam dúvidas. PRISÃO IMPORTANTE - No dia 27 de março, a Polícia Civil, informou que um dos principais articuladores dos violentos e recentes assaltos a bancos e carros-fortes no Paraná foi preso, na tarde de segunda-feira (26), pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil. O homem, de 42 anos, conhecido como “Coelho”, é suspeito de integrar uma facção que atua dentro e fora dos presídios. Os ataques serviam para financiar as ações dos criminosos. O homem foi detido após um trabalho de inteligência e campo realizado por policiais do Cope. “Coelho” foi localizado nas ruas do bairro Pinheirinho, em Curitiba, em posse de um documento falso. Ele é suspeito de participar, só neste ano, do planejamento e excussão do roubo aos cinco carros-fortes na região dos Campos Gerais – que resultou na morte de dois motoristas e um bandido –, no início de fevereiro, e nas explosões a bancos em Palmeira e Pitanga. Além de possuir dois mandados de prisão em aberto e condenação que chegam a 34 anos de prisão, “Coelho” responde ainda a mais de 30 processos por tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio, roubo, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e uso de documentos falsos. Ele já foi reconhecido como um dos integrantes de um assalto em Balsa Nova, no qual a família do gerente foi sequestrada, e uma tentativa de assalto a banco em Ortigueira, ambos em 2017. A polícia chegou até o suspeito após uma ação da quadrilha no início do ano em Guaraqueçaba, Litoral do Estado. Posteriormente, após uma abordagem da Polícia Militar, o homem fugiu com um fuzil, mas a esposa dele foi presa com várias munições e também com um celular. Durante a perícia no aparelho, foram encontradas imagens dele manuseando um fuzil ponto 50, que foi apreendido no ataque aos carros fortes da BR-376. Desde 2007 “Coelho” já foi preso quatro vezes, uma das últimas pelo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil, pelo sequestro do gerente de um banco em Matinhos. O suspeito foi um dos presos arrebatados da Penitenciária Estadual de Piraquara (Pep), em janeiro de 2017. Além de integrar esta que está sendo apontada pela polícia como a principal quadrilha de assaltos a bancos e carros fortes no estado, o criminoso também atuava no tráfico de drogas na cidade. Por causa de uma disputa por pontos de venda de entorpecentes, ele teria participado da execução de dois homens e uma mulher no início deste mês, na Vila Bracatinga, bairro Pilarzinho em Curitiba. Eles foram assassinados com um fuzil Ak-47. Um dos mortos, Misael Teodoro da Luz, teve o corpo retirado do túmulo, arrastado no Cemitério do Boqueirão.

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