Moro determina abertura de inquérito contra ex-governador Beto Richa, do Paraná. Ele é suspeito de favorecer a Odebrecht na licitação para duplicar uma rodovia estadual.
(JORNAL NACIONAL) Em Curitiba, o juiz Sérgio Moro determinou à Polícia Federal a abertura de um inquérito contra o ex-governador do Paraná Beto Richa, do PSDB, para apurar o suposto favorecimento à Odebrecht na licitação de duplicação de uma rodovia estadual. As investigações estavam no Superior Tribunal de Justiça, mas foram remetidas à primeira instância e à Justiça Eleitoral depois que Richa renunciou ao governo para concorrer ao Senado. Na decisão, o juiz Sérgio Moro afirmou que é dele a competência para julgar os fatos relacionados à campanha à reeleição de Beto Richa em 2014, porque nesse caso há suspeita de contrapartida, com uma intervenção do governo do estado numa licitação. E porque o caso estaria ligado com a Lava Jato: O juiz diz que um dos delatores da Odebrecht declarou que o pagamento total de R$ 2,5 milhões via caixa 2 estaria relacionado ao favorecimento da empresa na licitação para a duplicação da rodovia PR-323. E que o delator afirma que teria pedido ao então chefe de gabinete de Richa, Deonilson Roldo, apoio para que outras empresas não participassem da concorrência. Deonilson Roldo, segundo o delator, teria respondido que poderia ajudar. Roldo foi exonerado na sexta-feira (11 de maio, de 2018) dos seis cargos de confiança que ocupava no governo do estado depois que foi divulgada a gravação de uma conversa entre ele e um executivo da construtora Contern, Pedro Rache. Na conversa, que aconteceu em 2014, eles discutem a licitação da PR-323, e Roldo afirma já ter um compromisso para a obra. Deonilson: Mas a gente tem um compromisso nessa obra aí. Pedro Rache: Certo. A Odebrecht acabou participando sozinha da licitação, conseguiu o contrato, mas a obra não saiu do papel. Nessa época, as investigações da Lava Jato já estavam em andamento. O que dizem os citados - A defesa do ex-governador Beto Richa disse que aguarda o julgamento de um recurso no STJ contra a remessa da investigação para a Justiça Federal. Os advogados querem que o caso seja julgado pela Justiça Eleitoral. O diretório estadual do PSDB reafirmou que todas as doações nas campanhas de Beto Richa foram dentro da lei e aprovadas pela Justiça Eleitoral. Deonilson Roldo disse que jamais tratou de doações para campanhas eleitorais, nem solicitou colaborações de empresas ou de pessoas. E que está sendo vítima de chantagem continuada, a partir de uma gravação clandestina. A Contern disse em nota que se interessou pelo projeto, mas não participou da licitação, e que em nenhum momento recebeu sinais de que o processo estaria direcionado para uma ou outra construtora. Nós não conseguimos contato com Pedro Rache.
Isso mesmo exelentissimo JUIZ SERGO MORO cadeiaaa pra esses bandos,ainda falta mais pra cair na suas maos,meus parabens MORO.
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