02/12/2015

IMPEACHMENT DA DILMA

Dilma nega 'atos ilícitos' e se diz indignada com decisão de Cunha
       
NO VÍDEO - Veja no Vídeo o pronunciamento da presidente 
      Acendeu a luz vermelha no Governo Federal, o motivo é que o atual comando do País está sem popularidade, a corrupção virou rotina, e  o Congresso está dividido, pois quem apoia o governo se desgasta com o eleitor. No meio de tudo isso, um pedido de impeachment.   Após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar que aceitou a abertura deste impeachment nesta quarta-feira (2 de novembro de 2015), a presidente Dilma Rousseff negou "atos ilícitos" em sua gestão e afirmou que recebeu com "indignação" a decisão do peemedebista. A declaração ocorreu em meio a um pronunciamento no Salão Leste do Palácio do Planalto, que durou cerca de três minutos.  "Hoje [quarta] eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro", disse Dilma, em pronunciamento no Palácio do Planalto.  "São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público", acrescentou.  Dilma fez o pronunciamento acompanhada de 11 ministros de sete partidos: Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), Aldo Rebelo (Defesa), Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), André Figueiredo (Comunicações), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Gilberto Kassab (Cidades)               MAIS DETALHES -       Está marcada para as duas da tarde de hoje a leitura em plenário da decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de aceitar o pedido de abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A presidente será então notificada e, partir daí, começa todo o trâmite do processo. Uma comissão especial será instalada com 66 titulares e 66 suplentes, com participação de todos os partidos da Casa e a divisão do espaço pelo tamanho da bancada. O processo de impeachment causou repercussão na imprensa internacional. A agência americana Associated Press afirmou que Cunha é um "inimigo jurado" da presidente Dilma e que é improvável que se consiga o voto de três quartos da Câmara para afastá-la. A rede alemã Deutsche Welle destaca que o processo começa num momento em que os índices de popularidade da presidente são baixíssimos. O jornal americano Wall Street Journal destaca que o PT considera tomar medidas judiciais contra o impeachment. Já a agência Bloomberg ressalta que a maioria dos brasileiros, em pesquisas de opinião, concorda com a medida.

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