IVAIPORÃ - Dois casos de estupro de crianças registrados em um dia

No Bairro rural Água da Laranjeira, dono de sítio é acusado de abusar de criança, de 10 anos. Já na região da Vila Nova Porã, menino, de 11 anos, foi atacado na rua, antes de ser estuprado 

             No dia 04 de novembro, de 2019, dois casos de abusos sexuais foram registrados em Ivaiporã, pela Polícia Militar e Conselho Tutelar. O primeiro, às 09:27 horas, na Rua Ceará. A pessoa que solicitou a PM, foi um homem, dizendo que seu sobrinho, de apenas 10 anos, estava na companhia de uma senhora, que é conhecida da família, e juntos foram até um sitio, no Bairro Água da Laranjeira. Sendo que, ao voltar, percebeu que a criança estava inquieta e depois se calou e ficou em um canto da casa. Ao ser indagado, começou a chorar e relatou que foi abusado pelo proprietário do referido sítio, um homem, de 89 anos. "A vítima afirmou que as pessoas estavam bebendo cerveja, momento em que o acusado a levou para um paiol e tentou manter relações sexuais oferecendo dinheiro, para que fizesse sexo com ele. O tempo todo, o autor dizia que  iria pagar. Depois, abaixou a bermuda do menor e passou a aliciar, chupando seu peito e mostrando as partes íntimas, tentando praticar ato libidinoso, o qual não foi consentido. O tio decidiu procurar a Polícia, para não fazer justiça com as próprias mãos", informou o boletim da Pm. Após os relatos revoltantes, a PM foi até o sítio e prendeu o idoso, cujo nome foi preservado até que os fatos fiquem devidamente apurados. O homem estaria negando o crime. OUTRO CASO - No mesmo dia 03 de novembro, às 21;50 horas, da Rua Everaldo Rodrigo Zurlo, região da Vila Nova Porã, chegou uma nova denúncia. Uma mulher disse que haviam sequestrado seu filho, de 11 anos de idade. Também contou que o menino foi até a casa de uma senhora, buscar alho, no entanto, não retornou, e como já passava mais de duas horas, ela optou por acionar a polícia militar. Ao comparecer na residência, que era o destino da criança, a moradora afirmou que naquele local, a vítima não apareceu. Durante as buscas, a mãe fez novo contanto dizendo que o filho tinha retornado. O menor afirmou que, no trajeto, foi abordado por um indivíduo moreno, alto e magro, o qual mediante violência e grave ameaça, o estuprou. Foi acionado o SAMU e Conselho Tutelar, fizeram o encaminhamento até o hospital municipal, onde a doutora de plantão realizou o atendimento e informou que não obteve êxito em acionar o IML para fazer o laudo. Enquanto isso, uma segunda equipe de Policiais, recebeu informações que o acusado estava homiziado na casa de um senhor. Ao chegar ao endereço, os soldados depararam com familiares da vítima, cercando a residência, os quais confirmaram que o autor do estupro estava no local. Ao fazer a incursão, o homem fugiu pelos fundos e os Policiais não conseguiram fazer a abordagem.