Em seu discurso após tomar posse para o segundo mandato na Presidência da República, Dilma Rousseff disse que vai democratizar o poder, lutando pela reforma política e buscando opiniões do povo. A presidenta disse que democratizar o poder também significa combater a corrupção. Dilma propôs um pacto nacional contra a corrupção. Segundo ela, seu governo foi o que mais apoiou o combate aos malfeitos, criando leis mais severas e garantindo autonomia à Polícia Federal. Dilma disse que submeterá um pacote de medidas anticorrupção ao Congresso Nacional. Entre as medidas, destacou a presidenta, estão a modificação da legislação eleitoral para tornar crime a prática de caixa dois e a alteração da legislação para agilizar o julgamento de processos envolvendo desvios de recursos públicos. Dilma falou ainda sobre a Petrobras, alvo da Operação Lava Jato. Segundo Dilma Rousseff, é preciso investigar a corrupção na estatal sem enfraquecê-la. “Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Vamos apurar tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais. Devemos saber apurar sem enfraquecer a Petrobras”, declarou a presidenta. OUTRAS TEMAS- Dilma também falou sobre o recado das urnas e que seu mandato terá um novo lema: "Brasil Pátria Educadora", numa prioridade a educação. Assegurou que o ajuste nas contas públicas não vai prejudicar os direitos previdenciários, e também manterá os programas sociais. Para o comentaristas político, Ronaldo Alves Senes, o "Berimbau", o discurso de Dilma aumenta a preocupação: "No início do seu primeiro mandato, ela disse que a prioridade seria a saúde, por tanto ela terminou o mandato com a saúde na UTI. As filias aumentaram e a população mais pobre tem sofrido. O temor é que isso ocorra agora com a educação, que já não vai bem", disse Berimbau. "O discuso também deixa claro, nas entre linhas, que programas eleitoreiros como o Bolsa Família e outros, continuam como estão, mas impostos como o que incide na gasolina e tantos outros, devem ser ressuscitados para pagar a conta e bancar os gastos recordes do governo em ano eleitoral; a economia capenga, e como vamos terminar 2015, ninguém sabe", finalizou o radialista pela Rádio Nova Era.
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