01/03/2015

PARANÁ - "Justiça determina volta de professores do 3º ano"

GREVE DOS PROFESSORES:   O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) intimou a volta às salas dos professores do 3º ano do ensino médio em 48 horas. A decisão determinou também que 30% dos servidores da área administrativa retornem ao trabalho no mesmo prazo. A liminar foi concedida por volta das 18h45 deste sábado (28 de fevereiro) e determina a aplicação de multa diária de R$ 10mil caso o sindicato dos professores descumpra a ordem.  A decisão foi tomada pelo juiz de plantão Victor Martim Batschke para não prejudicar os alunos que vão prestar as provas do Enem e o vestibular nesse ano letivo. Até o momento, o juiz não declarou a ilegalidade da greve, conforme havia sido informado no começo da noite pela assessoria do governo do estado e confirmado pela assessoria do Tribunal de Justiça. O juiz vai se pronunciar sobre a abusividade da greve somente na próxima quarta-feira (4), após a nova assembleia-geral dos professores.  A APP-Sindicato, que representa os educadores estaduais anunciou que vai recorrer da decisão. “A nossa greve não é ilegal. Vamos recorrer e dar continuidade à greve”, disse a secretaria de finanças, Marlei Fernandes de Cravalho.   Na sexta-feira (27), o Palácio Iguaçu entrou com uma ação junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) pedindo que a greve seja declarada ilegal. Os líderes do movimento grevista, por sua vez, publicaram uma nota exigindo a retomada das negociações e orientando a categoria de que a paralisação continue.   Apesar de, em três rodadas de negociação, o governo ter se comprometido a atender vários itens da pauta de reivindicações, o clima entre os professores é de desconfiança e incertezas. Mesmo após a decisão da Justiça, uma assembleia-geral dos professores está marcada para a próxima quarta-feira para deliberar se a categoria põe fim à greve.  No entanto, centenas de professores permanecem acampados na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, entre o Palácio Iguaçu e a Assembleia Legislativa. Os professores prometem permanecer no local até o fim da paralisação.  (Gazeta do Povo)

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