01/12/2015

MARILÂNDIA - Chega a três o número de vítimas fatais

   TRAGÉDIA -  Morre a terceira vítima do acidente que já tinha vitimado mãe e filho em São José, distrito de Marilândia do Sul
Foto enviada por Whatsapp por Carlinhos Manco, de Faxinal 
             
NO VÍDEO - Ouça a matéria e a entrevista com o Pai, concedida antes do anúncio da morte da filha 

  A BR-376, Rodovia do Café, no trecho que corta o Distrito de São José, município de Marilândia do Sul, foi palco de mais uma tragédia. Duas  pessoas da mesma família morreram no local que já foi alvo de muitas polêmicas por causa da luta de moradores, reivindicando redutores de velocidade. Nesta terça-feira, 01 de dezembro, faleceu a terceira vítima Letícia  Neres Gonçalves, de 15 anos.  Conforme noticiamos, no  domingo, dia 29 de novembro,  uma colisão envolveu um Gol que era dirigido por Alif Kaique Gonçalves, de 21 anos, e  tinha como passageiros:  sua mãe Neuza Neres Gonçalves e a irmã Letícia  Neres Gonçalves;  a jovem de apenas 15 anos, eles já foram moradores do São José, mas atualmente residiam em Mauá da Serra. Nossa reportagem falou com o pai do motorista, enlutado ele revelou que o filho estava indo para Apucarana, mas iria passar no  São José, para abastecer o carro. Segundo testemunhas, ao chegar no Distrito, no local onde foi instalado um radar para inibir a velocidade, o condutor do Gol, contornou para entrar na localidade, momento em que surgiu uma Camioneta Amarok e houve a colisão violenta. Mãe e filho que estavam no gol, morreram na hora. Já  a filha,  foi socorrida por um Helicóptero do Graer e levada para Apucarana, onde deu entrada na UTI, mas ela também veio a óbito. VELÓRIO - A família decidiu velar os corpos em um Salão que fica ao lado da Igreja Assembleia de Deus, em Mauá da Serra e sepultamento ocorreu às 16:30 no cemitério de Marilândia do Sul. O velório e sepultamento da moça, também ocorrerão no mesmo local. REVOLTA E PROTESTO- Logo após o acidente, moradores fecharam a rodovia, em mais um ato de protesto. Segundo eles, o Radar não estaria funcionando e mesmo instalado corretamente, muita pessoas desobedecem e passam pelo local em alta velocidade. O pedido é para que a Rodonorte instale um redutor de velocidade (Lombada ou quebra molas), o que seria mais eficaz. Imediatamente o prefeito agendou uma reunião com a Direção da Rodonorte, em Ponta Grossa, para debater o problema. Segundo a prefeitura, o entrave estaria no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o qual tem a competência de autorizar a instalação de redutores de velocidade na rodovia Pedagiada. Moradores e as lideranças políticas da cidade não querem mais desculpas, e pedem a solução urgente do problema, caso contrário, vão fechar a rodovia por tempo indeterminado, ou até que o problema seja resolvido.

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