A Secretaria Municipal de Assistência Social de Ivaiporã realizou, nesta terça-feira, dia 22, a 3ª Caminhada do Meio-Dia. A mobilização ocorreu simultaneamente em diversos municípios do Paraná em alusão à Lei Estadual 21.926/2024, que institui o Código da Mulher Paranaense. A ação integra a campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio. Com cartazes, camisetas e palavras de ordem, o grupo saiu em caminhada pelas ruas centrais de Ivaiporã defendendo o direito à vida e o fim da violência contra as mulheres. A mobilização reuniu representantes do Conselho Municipal da Mulher, Fórum da Comarca, Flor de Lótus, Conselho da Comunidade, Conseg, Subseção da OAB, Câmara de Vereadores, Conselho Tutelar, 22ª Regional de Saúde, Rotary Club, Polícia Civil e Militar, Associação de Senhoras Rotarianas, Secretaria Municipal de Educação, Creas, Cras, Procuradoria da Mulher e Melhor Idade. Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Silvana Pessutti, a Caminhada do Meio-Dia tem um significado profundo. “Representa muito para muitas mulheres que sofrem violência. É uma forma de dizer que lutamos por aquelas que perderam a vida em decorrência do feminicídio. Infelizmente, diariamente morrem mulheres no Brasil”, lamentou Silvana Pessutti. Em Ivaiporã as ações em defesa da mulher contam com uma rede de apoio, que inclui Patrulha Maria da Penha. Silvana Pessutti lembra que é necessário continuar orientando e divulgando os canais de denúncia: Disque 181, 190, Procuradoria da Mulher e o Conselho Municipal da Mulher – por exemplo. “Vamos dizer sim à vida e continuar lutando por uma sociedade mais justa e respeitosa”, insistiu Silvana Pessutti. Para Tiago Cobianchi Ribeiro, que é presidente do Conselho da Comunidade, a mulher vítima de violência, quer fisicamente ou psicologicamente, deve ter coragem de denunciar o agressor para que possa ser punido. O delegado da Polícia Civil de Ivaiporã, Erlon Silva, também reforçou a importância da conscientização. “A maioria das mulheres denuncia casos de violência. Mas em casos mais graves de feminicídio, muitas vezes, a vítima nunca procurou ajuda. Há mulheres que sofrem caladas, com medo ou dependência emocional e financeira. Por isso, é fundamental que a sociedade continue avançando no apoio às vítimas e no fortalecimento das políticas públicas”, alertou Erlon Silva.
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