Defensoria pede que Paraná seja condenado a pagar R$ 5 milhões

Uma Ação Civil Pública foi ajuizada contra o estado do Paraná por causa do enfrentamento feito pela Polícia Militar (PM) contra manifestantes no episódio conhecido como “Batalha do Centro Cívico”, no dia 29 de abril. A ação é movida pela Defensoria Pública do Paraná (DPPR), que pede a condenação ao estado por danos morais coletivos e pagamento de R$ 5 milhões. Além do montante em dinheiro, a defensoria pede que o Paraná construa um monumento em memória do confronto do dia 29 de abril, em imóvel de propriedade do governo e em um local próximo aonde ocorreu o enfrentamento. Na ocasião, cerca de 200 pessoas ficaram feridas, entre professores, funcionários de escolas, agentes penitenciários e outros servidores públicos. Eles pediam que os deputados não aprovassem o projeto de lei que alterou a Paranaprevidencia. A defensora pública acha que o comportamento da tropa na contenção dos manifestantes foi inadequado e não seguiu os protocolos internacionais, pois o chamado uso progressivo da força, empregado pela PM do Paraná, deveria ter sido substituído por outro método, chamado Gestão Negociada, usado internacionalmente desde 1970.
Educação confirma faltas e abertura de processos contra diretores
Em reunião realizada nesta sexta-feira (29 de maio entre a secretária estadual da Educação, professora Ana Seres e os chefes de Núcleos Regionais de Educação ficou decidido, além da confirmação do lançamento das faltas, que a partir de segunda-feira (01.06) os diretores que não enviaram os relatórios com as faltas ou trancaram as escolas e impediram a entrada de alunos e professores serão convocados para apresentar esses dados aos Núcleos. Diversos processos administrativos já foram abertos em casos de insubordinação grave. A secretária confirmou que já aceitou, e continuará aceitando, os comunicados de diretores que colocaram os cargos à disposição. Em Curitiba já foram registrados vários. Esses diretores serão substituídos. “O termo de responsabilidade implica em entregar toda a documentação relativa à gestão”, disse a professora Ana Seres.