No dia 04 de abril de 2022, publicamos que familiares de uma mulher sepultada há 09 anos, ficaram impressionados ao retirar os restos mortais para sepultar o filho dela, que faleceu de um AVC- Acidente Vascular Cerebral, no cemitério de Cruzmaltina. A notícia ganhou grande repercussão, mas até então, havíamos conseguido ouvir apenas testemunhas. Após a publicação, um familiar fez contato e esclareceu alguns pontos importantes e fundamentais. O primeiro é que a mulher havia falecido há 09 anos, e não há 07 anos, como noticiamos inicialmente. O segundo detalhe, é que ela não foi sepultada na terra, ou seja, havia um túmulo em alvenaria, bem vedado. Também foi informado que, de fato, o caixão estava intacto, mas ao ser removido, se desfez, revelando que já havia deteriorado. Na reportagem inicial, falamos com alguma pessoas, entre elas, o Adilson Cesar, que é servidor público e trabalha no cemitério. Ele foi encarregado de realizar o sepultamento. Disse nunca ter visto algo parecido, por isso, ficou também impressionado. No mesmo local, familiares mantiveram os corpos de mãe e filho. "Agente acredita que, devido ao local, sem corrente de ar e sem umidade, tenha colaborado para a conservação, assim como o tratamento intenso feito por ela, antes de falecer, com a ingestão de muitos medicamentos. Sabemos que não é algo normal, realmente chama atenção, mas há explicações científicas", afirmou o familiar. A afirmação, vai ao encontro de alguns especialistas, ouvidos pela reportagem. Eles disseram que o fato não é comum, mas não pode ser considerado sobrenatural. Segundo eles, viver, morrer e decompor é, biologicamente, falando, o curso natural para os seres humanos. Após a morte, nossas células liberam enzimas. Isso cria um ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias, que auxiliam na decomposição do corpo, mas se a temperatura do local for alta, o corpo se desidrata antes que as enzimas entrem em ação, ocorrendo a mumificação. O processo inverso também pode ocorrer, porque o frio inibe a atividade das bactérias. Em igrejas (criptas) e túmulos de cimento, a situação é mais comum. O embalsamento do corpo, com produtos em excesso ou de uma forma mais eficiente, também pode gerar a conservação por anos, como já há outros casos relatados no Brasil.
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