27/04/2022

DENGUE - Marumbi com cerca de 500 casos e Lunardelli 170 confirmados

Em Arapongas, são mais de 1.100 casos da doença. Outras cidades da região:  Faxinal, Grandes Rios, Ivaiporã e São João do Ivaí apresentam avanço no número e casos
Boletim de Lunardelli 
Em Lunardelli, ao contrário dos dados do boletim estadual, que aponta 73 casos, até 26 de abril de 2022, a Secretaria Municipal já computou 170 confirmações da doença. Em Marumbi, oficialmente, 475 casos, mas o total passa de 500.   Na imagem acima, veja também a situação de outros municípios do Vale do Ivaí.  ESTADO - O
 boletim semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (26 de abril de 2022) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), registra 94.344 casos notificados no Paraná. São 14.340 a mais na comparação com a semana passada. Além disso, são 30.010 confirmações, 6.849 a mais, um aumento cerca de 30% em relação aos números do informe anterior. Dos 369 municípios que registraram notificações de dengue (92,4% do Estado), 300 já confirmaram a doença (75,1%). De acordo com o relatório, 261 deles confirmaram casos autóctones no período, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes. Nesta semana, não houve registro de nenhum óbito – o total ainda é de cinco, em Nova Esperança, Arapongas, Tapira, Matelândia e Medianeira. Os dados são do 35º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022. No dia 19 de abril o Estado confirmou condição epidêmica de dengue por conta dos casos prováveis e confirmados, que estavam acima do esperado para o período epidemiológico. Diante deste cenário e do aumento dos casos, as equipes da Vigilância Ambiental da Sesa se reuniram com gestores municipais das regiões Oeste e Sudoeste para o enfrentamento do surto da doença. A equipe da Seção de Apoio Logística de Insumos e Equipamentos (Scali), junto com a Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores (DVDTV) e o Núcleo de Vigilância Entomológica de Londrina, está na 6ª Regional de Saúde de União da Vitória para orientações e capacitações quanto ao uso de equipamentos costais motorizados, identificação de larvas e dos principais criadouros para orientação dos agentes de combate a endemias da região. “Historicamente, nos meses de março, abril e maio são registrados os maiores números de casos de dengue no Paraná. Por isso ainda temos muito trabalho a ser feito e precisamos da atenção de todos para observar o domicílio, remover os criadouros e cuidar do quintal”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, César Neves. TRANSMISSÃO – As arboviroses (dengue, zika e chikungunya) são transmitidas pela picada do Aedes aegypti. É necessário ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e, assim, eliminar esses locais de risco, para evitar a propagação das doenças. É fundamental que a pessoa identifique os sintomas das arboviroses para buscar o serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequado, o quanto antes.

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