Deputado Fruet crítica Secretaria de Estado da Segurança e diz que não havia plano de contingência
A Polícia Civil do Paraná, através da 14ª SDP - Subdivisão Policial, informou a prisão, na tarde de 18 de abril de 2022, do primeiro suspeito de envolvimento com a quadrilha que promoveu o ousado ataque acidade de Guarapuava. O detido, de 25 anos, teria participado na logística das armas e em apoio ao bando fortemente armado, possibilitando o acesso a armamento de uso exclusivo. O jovem foi localizado em seu apartamento, teve o celular apreendido e, após ouvido, cinco horas depois, foi liberado. Ele nega envolvimento. Mais cedo, o governo do Paraná, divulgou nota, afirmando que o planejamento ágil e integrado das forças de segurança pública que impediu criminosos de obter sucesso na tentativa de assaltar uma empresa de transporte de valores. A nota foi criticada pela oposição e, principalmente, corporação. O deputado Soldado Fruet, saiu em defesa dos soldados, dizendo ser uma inverdade a chamada operação coordenada pela Polícia Militar do Paraná (PMPR), na noite de domingo (17 de abril de 2022) e a madrugada desta segunda-feira (18). De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, os bandidos fugiram sem concluir o assalto, após intensa troca de tiros na região rural de Guarapuava. Fruet afirmou que havia apenas nove policiais no Batalhão, os marginais sitiaram a cidade, três soldados ficaram feridos, um deles na cabeça. O que levou o tiro no tórax foi salvo pelo colete e pelo celular. Também que eles só não levaram o dinheiro da Proforte, porque havia duas portas blindadas no cofre e eles planejaram apenas uma. "Faltou explosivo para os bandidos, por isso, eles fugiram e se depararam com a ROTAM e houve confronto, mas não havia planto de contingência, já havia, porque não avisaram a tropa", disse Fruet. NOTA DOS PRAÇAS
Nota oficial das Praças da Polícia Militar do Paraná que atuam no décimo
sexto batalhão em Guarapuava
Leia na integra: "Como é de conhecimento público, no dia 17/04/2022, por volta das 22:30 H, nossa cidade foi
invadida por marginais fortemente armados, dispostos a fazer o que fosse necessário para
cometer o planejado roubo. O inicio das ações dos bandidos se deu em nossa segunda casa “O
Batalhão”, este, para que toda a sociedade saiba é nosso local de treinamento, de reuniões, de
planejamentos, de risadas e encontro dos irmãos de farda, mas mais do que tudo o local onde
vivenciamos o companheirismo, a lealdade, a irmandade, mas infelizmente também
compartilhamos os maus momentos , as dificuldades do dia a dia, a falta de condições dignas
de trabalho, a falta de efetivo, o descaso de governantes e todas as pressões do nosso meio.
Pois bem, este “sagrado” local foi atacado e os nossos irmãos estavam lá dentro cumprindo
suas escalas, doando seu tempo e sua vida pela sociedade, e logo nesse primeiro ataque “os
covardes bandidos” tentaram ceifar a vida de três guerreiros, ferindo-os, mas pelo preparo e
empenho dos milicianos de imediato iniciou-se a resposta e a mais bela mobilização já vista
nesse batalhão. A notícia chegou aos milicianos de folga, da reserva, aos afastados por
atestados e por procedimentos militares, homens, mulheres do serviço operacional e
administrativo e todas essas “praças da PMPR” se equiparam, deixaram suas esposas,
maridos e filhos chorando em suas casas e partiram para retomar o controle da nossa
cidade. Nos reunimos nos mais diversos locais e juntos traçamos planos e objetivos de como
deveríamos agir e assim foi feito, todas as ações realizadas no primeiro momento foi fruto
da organização espontânea dos policiais e não de planejamento prévio como está sendo
noticiado. Pela proporção da ação delituosa, conseguimos um ótimo resultado em nossas
ações, visto a capacidade do que tínhamos para esse enfrentamento. Além do tempo e
empenho empregado, utilizamos equipamentos particulares, veículos próprios, tudo para
mostrarmos nosso amor aos companheiros e o nosso compromisso com a sociedade.
Queremos fazer agradecimentos e prestar o verdadeiro reconhecimento a algumas pessoas e
instituições pelas prontas e dignas ações. Aos oficiais do 16 bpm, Major Busnello, Capitão
Zarpellon, os tenentes Chaves, Gustavo, Milek e Fiorelli, ao capitão da CIA Ambiental
Leandro, que estiveram realmente no “campo de batalha” ao lado das praças, ao sr. Major
Cubas que mesmo não estando mais nas fileiras da corporação prestou todo apoio aos nossos
irmãos feridos e seus familiares, permanecendo ao lado enquanto todos estavam empenhados
na pronta resposta, aos nossos irmãos da RESERVA, da PCPR, PRF, PF, que também foram
literalmente para a guerra ao nosso lado, enfim RPA, ROTAM E CHOQUE, que foram brilhantes
em suas ações. Agradecemos a todos da sociedade que nos apoiaram de qualquer forma e
principalmente as nossas famílias que carregam conosco o fardo diariamente, mas tenham
todos a certeza que nós PRAÇAS DA PMPR da cidade de Guarapuava defenderemos sempre
uns aos outros e a sociedade como um todo.
Obrigado ao nosso Deus pela sabedoria e discernimento proporcionado e rogamos que
continue sempre nos abençoando e protegendo".
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