O governo federal irá encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício aos secretários de Educação informando que o programa será finalizado e que deverá ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas.
Em nota, Agência Brasil, que é agência do Governo, citou que o Pecim era a principal bandeira do governo de Jair Bolsonaro para a educação, que era executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa. Por meio dele, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional. O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares. A gestão Lula argumento que o programa foi alvo de elogios e de críticas, além de denúncias de abusos de militares nas escolas. No ofício, o MEC informa que será iniciado um processo de “desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidas na implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educacionais.” A pasta também solicita aos coordenadores regionais do Programa e Pontos Focais das Secretarias que assegurem "uma transição cuidadosa das atividades que não comprometa o cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo Programa", acrescenta o texto. Com o encerramento do programa, de acordo com o MEC, cada sistema de ensino deverá definir estratégias específicas para reintegrar as unidades educacionais às redes regulares. A pasta diz ainda, no ofício, que está em tramitação uma regulamentação específica que vai nortear a efetivação das medidas. Segundo o MEC, 216 escolas aderiram ao modelo nas cinco regiões do país. Importante frisar que o Programa que está sendo encerrado é o de iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, ou seja, distinto do 'Projeto Escolas de Gestão Compartilhada' que é executado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.No Paraná, a decisão do governo federal afetará algumas instituições que atualmente fazem parte do modelo federal. Essas escolas são: VINICIUS DE MORAES C E EF M em Colombo, CARNEIRO C E GAL EF NORMAL na Lapa, HEITOR C A FURTADO e C E-EF M PROFIS em Apucarana, CATARATAS C E EF M e JULIA WANDERLEY C E PROF EF M em Cascavel, ARLINDO CARVALHO DE AMORIM C E EF M e BEATRIZ FARIA ANSAY C E EF M em Curitiba, TANCREDO DE A NEVES C E EF M em Foz do Iguaçu, HEITOR ROCHA KRAMER C E VER EF M em Guarapuava, ADELIA D BARBOSA C E PROFA EF M em Londrina, JOSE ALEXANDRE CHIARELLI CE PROF EF M em Rolândia, e COLARES C E PROF EF M em Ponta Grossa. No entanto, é importante ressaltar que o encerramento do Pecim,não afetará os 194 colégios com modelo de ensino militar que são mantidos pelo Governo do Paraná. Essas escolas fazem parte de um programa estadual chamado Colégios Militares e continuarão operando normalmente.


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