23/04/2024

PC mira criminosos que lavavam dinheiro do tráfico no Vale do Ivaí

                       MAIS DETALHES                       
A Operação da Polícia Civil aconteceu em Apucarana, Londrina, Cambira, São João do Ivaí e Borrazópolis
(Entrevista  coletiva com o delegado Ricardo Casanova)
Uma vereadora de Cambira e seu esposo, estão entre os acusados.  Além deles, uma advogada de Londrina.  Na entrevista coletiva, todos os detalhes. Em Borrazópolis, quem sempre estava no Posto e se apresentava como proprietária, era uma jovem mulher.  SOBRE A ACUSAÇÃO-  Como noticiamos, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) saiu as  ruas, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (23 de abril), para cumprir 27 ordens judiciais contra uma organização criminosa ligada a lavagem de dinheiro decorrente de tráfico de drogas. Estima-se que mais de R$ 20 milhões de origem ilícita foram movimentados pelos suspeitos. Dentre as ordens estão dois mandados de prisão preventiva, seis mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão. Além de medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes em contas bancárias e aplicações financeiras dos suspeitos. A ação acontece simultaneamente nos municípios de Apucarana, Londrina, Cambira, São João do Ivaí e Borrazópolis. Em Borrazópolis, o alvo foi um Posto de Combustível arrendado para um empresário, que a princípio seria de Apucarana e tem postos na região. As investigações de alta complexidade apontam que os suspeitos utilizavam diversas formas para dissimular a procedência dos ganhos financeiros de forma ilícita. “Apurou-se que o principal esquema financeiro para promover a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas era a constituição e aquisição de diversos estabelecimentos comerciais, dentre estes, postos de combustíveis nos municípios de Apucarana, São João do Ivaí e Borrazópolis”, explica o delegado da PCPR Ricardo Casanova. Os valores de origem ilícita foram colocados no sistema financeiro por meio de circulação de maneira fracionada. Além disso, houve a liquidação de operações de crédito e a aquisição de combustíveis. Os suspeitos deverão responder pelos crimes de associação criminosa e de lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a mais de dez anos de reclusão.

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