Mais detalhes do professor que teve dados usados em site de apostas

    Recebemos mais informações, agora da Polícia Civil, sobre o caso de Jardim Alegre,  de um professor de uma instituição cívico-militar procurou as autoridades policiais após constatar que seus dados pessoais foram utilizados sem autorização para a criação de uma conta em site de apostas esportivas. O caso registrado inicialmente pela Polícia Militar, sendo posteriormente encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Ivaiporã, delegado Erlon Ribeiro, onde o educador prestou novas declarações. Segundo o noticiante, o acesso ao seu CPF teria ocorrido durante a realização de um bingo escolar, ocasião em que um aluno lhe solicitou a chave Pix,  o que acabou dando acesso aos seus dados. Dias depois, o professor recebeu uma mensagem do estudante afirmando que enviaria R$ 50 via Pix e pedindo que o valor fosse devolvido. Diante da insistência, o docente questionou o motivo da transferência e foi informado que o aluno havia vencido em um “joguinho” e estava usando a conta bancária do professor para movimentar os valores. O educador descobriu que o aluno havia criado uma conta em uma casa de apostas online usando seus dados pessoais, aproveitando-se dos benefícios destinados a novos cadastros, como bônus de boas-vindas. Após o ocorrido, o caso foi comunicado à direção da escola. Em reunião convocada pela coordenação, o aluno teria confessado a conduta e pedido desculpas. No dia 23 de abril de 2025, a mãe do aluno compareceu à escola para conversar com o professor, reiterando as desculpas em nome do filho. Na ocasião, o educador devolveu, em espécie, os R$ 50 que havia recebido via Pix. O professor também se comprometeu a encaminhar à autoridade policial os registros das mensagens trocadas e as formas de contato com os responsáveis legais do estudante. O caso segue sob análise da Polícia Civil para apuração dos fatos e eventuais responsabilizações legais.