A Polícia Civil do Paraná, por meio do Setor de Homicídios da 17ª Subdivisão de Apucarana, identificou e prendeu o homem suspeito de agredir Valdenir de Oliveira, de 77 anos, que faleceu em decorrência das lesões sofridas. A agressão ocorreu na última sexta-feira, 30 de maio, e a morte foi confirmada no dia 2 de junho, no Hospital da Providência. De acordo com as investigações, a equipe policial já havia reunido, no sábado (1º), imagens de câmeras de segurança e outros elementos que permitiram a identificação do suspeito. Com base nesse material, a Polícia Civil representou pela expedição de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária, os quais foram autorizados pelo Judiciário da Comarca de Apucarana. O suspeito se apresentou espontaneamente na Delegacia às 15h45 desta quarta-feira (4), onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão. Durante o interrogatório, ele alegou que foi ofendido pela vítima com um termo racista, teria sido chamado de "macaco" – e que revidou com um soco no rosto do idoso. Após a agressão, afirmou que deixou o local sem desferir outros golpes. As imagens de segurança analisadas pela Polícia Civil mostram uma discussão entre a vítima e o suspeito na fila de um caixa eletrônico de um supermercado (Muffato), na qual há troca de agressões e queda de documentos no chão. Após esse episódio, o homem deixa o local de carro e retorna mais tarde, de motocicleta. Um segundo vídeo mostra o suspeito descendo a Rua José Jorge na contramão, onde encontra o idoso caminhando. Momentos depois, ele reaparece no vídeo, o que indica que as agressões teriam ocorrido nesse intervalo. A Polícia Civil considera que essa sequência foi determinante para sustentar a materialidade e autoria do crime. Durante as diligências, também foram apreendidos o capacete e a motocicleta utilizados pelo agressor no momento dos fatos. O homem foi encaminhado à Cadeia Pública de Apucarana e está à disposição da Justiça. As investigações continuam para ouvir testemunhas e esclarecer completamente os fatos. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de novas diligências para reforçar o inquérito.
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