A Polícia Civil de Ivaiporã, sob comando do delegado Erlon Ribeiro, concluiu o inquérito que apurava as circunstâncias da morte de Alisson Fernando de Godoy Januário, ocorrida em 24 de abril de 2025, nas dependências de uma empresa de concretagem situada às margens da Rodovia PR-466, em Ivaiporã. A vítima faleceu após ser atingida por uma estrutura metálica utilizada no processo de desmolde de placas de concreto. De acordo com o laudo pericial e os demais elementos colhidos durante a investigação, o acidente decorreu de uma falha na sequência operacional, aliada ao descumprimento de protocolos técnicos de segurança. Apurou-se que a placa de concreto envolvida no acidente não foi içada antes da abertura da forma, como exigido pelas normas de segurança, o que comprometeu a estabilidade do equipamento. Apesar das falhas operacionais identificadas, a investigação não encontrou elementos suficientes para responsabilização criminal de indivíduos pela morte, uma vez que não foram identificados indícios de dolo ou culpa. Assim, a autoridade policial encaminhou o inquérito ao Ministério Público com sugestão de arquivamento. A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a apuração rigorosa dos fatos e destaca a importância da adoção de medidas preventivas e rigorosos protocolos de segurança no ambiente de trabalho, especialmente em atividades que envolvem alto risco operacional. O ACIDENTE- O acidente aconteceu na manhã de 24 de abril, por volta das 8h30, nas proximidades do trevo principal de Ivaiporã, às margens da PR-466, na sede de uma empresa de concretagem. Alisson Fernando de Godoy Januário, de 22 anos, morador de Jardim Alegre, morreu no local após ser prensado por uma estrutura de aço usada como forma de placas de concreto. Outro trabalhador, Carlos Daniel Gonçalves de Abreu, de 19 anos, também foi atingido, sofreu ferimentos moderados e foi socorrido por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), sendo encaminhado ao Hospital Bom Jesus. Na ocasião, três viaturas de resgate foram mobilizadas para o atendimento, e a Polícia Civil, juntamente com a Criminalística e o Instituto Médico-Legal (IML), esteve no local para os primeiros procedimentos de investigação. Na época, a empresa emitiu nota lamentando profundamente a perda e informou que, até aquele momento, todos os protocolos de segurança e prevenção estavam devidamente estabelecidos e orientados. Também reforçou que prestava todo o apoio necessário à família do colaborador.
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