31/10/2025

Júri em Pitanga - Dr. Jackson Bahls trata denúncia como absurdo jurídico

Advogado Dr. Jackson 
   Na próxima terça-feira, 4 de novembro, às 9 horas, o Tribunal do Júri da Comarca de Pitanga vai julgar o agricultor Antônio Ferreira de Almeida, de 79 anos, morador da localidade de Alto do Ivaí, zona rural, divisa com Manoel Ribas. Ele é acusado de homicídio qualificado pela morte de Jair da Silva Antunes, ocorrida em 25 de março de 2017. O caso remonta a uma noite de sábado, quando, segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), Antônio teria efetuado disparos de arma de fogo contra Jair Antunes após uma discussão em um bar na zona rural. Conforme a promotoria, o crime teria sido motivado por um desentendimento fútil relacionado a um comentário sobre cerveja gelada, e o acusado teria agido de modo a dificultar a defesa da vítima, que acabou atingida na região torácica e morreu no local. De acordo com a denúncia apresentada em outubro de 2017, o Ministério Público sustentou que Antônio Ferreira de Almeida “agiu dolosamente, com intenção homicida, utilizando-se de arma de fogo e causando ferimentos perfuro-contusos na região torácica da vítima, que resultaram em sua morte”. O caso foi registrado pela 45ª Delegacia Regional de Polícia de Pitanga, e contou com perícia do Instituto Médico-Legal (IML) de Ivaiporã.  O julgamento será conduzido com a defesa do réu representada pelo advogado Jackson Bahls, profissional conceituado e conhecido por atuar em casos de grande repercussão na região central do Paraná. Ao Blog do Berimbau, e Rádio Nova Era FM,  Bahls afirmou que o caso será tratado como um exemplo clássico de legítima defesa. Segundo ele, no dia do fato, Antônio estava em sua residência comemorando o aniversário com familiares, quando a vítima invadiu o local armada com um facão, com a intenção de matá-lo. Diante da ameaça iminente, o agricultor teria reagido para se proteger e acabou atingindo o agressor. “O que ocorreu foi uma legítima defesa pura. O senhor Antônio reagiu a uma agressão injusta, dentro de sua própria casa, e para o bem da sociedade, o agressor acabou morrendo. Denunciar um homem de bem nessas circunstâncias já é um absurdo jurídico. Condená-lo seria mandar um recado perigoso à população: o de que não se deve reagir, mas morrer nas mãos de criminosos. Isso não será admitido”, declarou o advogado.   O julgamento está marcado para ocorrer no Fórum de Pitanga, com a presença de representantes do Ministério Público, da defesa e do Conselho de Sentença. O caso, que gerou repercussão desde 2017, volta agora ao plenário com o desafio de esclarecer as circunstâncias da morte e definir se o agricultor agiu em legítima defesa ou com intenção de matar. 

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