18/07/2014

Júri - FAXINAL: "Acusados de crime em Cruzmaltina"

Acusados do assassinato de Willian Bento Humeniuk, morto em Cruzmaltina, foram condenados a 12 e 14 anos de prisão


 NO VÍDEO - Entrevista comovente com o pai do jovem e a fala do Milton negando o crime

O dia foi tenso  na Comarca de Faxinal; com o plenário do Júri lotado por familiares e amigos da vítima, dois homens:   CLÉZIO LUIS TEIXEIRA,  de Mauá da Serra, de 30 anos, e MILTON DOS SANTOS ALMEIDA, de Ortigueira,  foram  a julgamento  neste dia 17 de julho, de 2014.   O  júri foi presidido pelo jovem e competente Juiz - Dr. Guilherme Moraes Nieto;  já o ministério público foi representado pelo Dr. André Luiz de Araújo, que desempenhou um brilhante trabalho na acusação.   Foram mais de 19 horas  de julgamento (Das 09 horas da manhã até por volta das 4:30 da madrugada do dia seguinte), e terminou com Clézio sendo condenado a 14 anos de prisão. Milton também recebeu a mesma condenação, mas como é menor de 21 anos, um atenuante derrubou a pena dele para   12 anos, ambos em regime fechado.   Durante o júri, Micheli, esposa da vítima não aguentou e chamou de mentiroso,  o  Clézio, acusado de ser o mandante.  Ele era ex-namorado da jovem, e disse no plenário que vinha mantendo relações amorosas com ela mesmo depois que a mesma estava casada.  A moça saiu chorando e indignada com o que ela chamou de mentiras para tentar justificar um crime brutal.  Clézio confessou que mandou  Milton e um tal de "Jorginho" irem ao local do crime, mas que era apenas para dar um susto e não matar o rapaz. Já  Milton, confessou que levou Jorginho, mas que não atirou.  "Se eu soubesse que ele iria atirar, jamais o teria levado", disse ele.  Para a acusação, tudo não passa de uma bravata. O promotor de Justiça: Dr. André, fez a leitura de diversas mensagens de celular, que foram trocadas entre os acusados, e elas eram comprometedoras, inclusive com orientações para negativa do crime e até para jogar a culpa na própria esposa de Willian.   Em entrevista a Rádio Nova Era, o pai do jovem morto, lamentou e disse que a tragédia destruiu a família: "Eu espero meu filho chegar todo dia, para mim a vida acabou, e digo mais, quem está condenado a tristeza ao sofrimento, somos nós; eu a mãe dele, a esposa e a filha", disse o pai. Ele também afirmou que o seu desejo era apenas de Justiça, e que não tem como perdoar os assassinos.  Um dos acusados, que é o Jorginho, foi morto na região de Tamarana, e durante o depoimento de Milton, ele disse que havia boatos de que a família do Willian é que teria o matado o suspeito,  e que ele teme pela sua vida. Na entrevista, o pai negou que a família tenha matado ou perseguido alguém.   Ao final do Julgamento, os dois acusados foram condenados:  SOBRE O CRIME:  (Click aqui para rever matéria publicada a época)  Os acusados teriam matado com três tiros e na frente do pai o jovem  Willian Bento Humeniuk, 26 anos, na localidade de João Vieira, em Cruzmnaltina. Um crime banal, estúpido praticado em 2012, e que até hoje gera revolta de amigos, familiares e moradores daquela região. Segundo o que o Delegado - Dr. Antônio Sílvio Cardoso e sua equipe apurou, Willian morreu no dia 29 de dezembro, de 2012, depois de ser baleado numa estufa de tomates em João Vieira.  Se descobriu que o ex-namorado da esposa da vítima CLÉZIO LUIS TEIXEIRA,  morador da região de Mauá da Serra, havia contratado duas pessoas, um tal de "Jorginho" e  MILTON DOS SANTOS ALMEIDA, morador de Ortigueira, para matar Humeniuk, pelo motivo do mesmo ter casado com sua ex-namorada. Ao suposto pistoleiro ele ofereceu uma moto, e como a mesma apresentou defeito, pagou mil reais,  e este foi o preço da vida do morador de Cruzmaltina. No final de novembro, os assassinos vieram numa estufa onde o jovem trabalhava ao lado do pai, e atiraram  3 vezes. O jovem morreu em dezembro, internado em Ivaiporã. Após o caso descoberto, o mandante e o assassino, foram presos. Milton nega a autoria e diz que quem matou foi Jorginho, morto meses depois na região de Tamarana. (mais fotos do júri, click no link abaixo)  










O homem da foto é Czio Luis Texeira, de Mauá da Serra

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