06/03/2015

CORRUPÇÃO - "Saiu a lista dos políticos da Lava Jato"

 A LISTA -  STF abre inquérito para investigar políticos envolvidos na Lava Jato. Do Paraná são três: Senadora Gleisi Hoffmann;  Deputado Dilceu Sperafico; e  Deputado Nelson Meurer  
Os políticos do Paraná que foram acusados
O Supremo Tribunal Federal divulgou os despachos do ministro Teori Zavascki a respeito dos pedidos feitos pelo procurador-geral da República de investigação no caso da Operação Lava Jato. Depois de analisar todos os pedidos do procurador-geral da República de abertura de inquérito contra políticos que podem ter envolvimento com as denúncias de corrupção da Petrobras e a lista  foi divulgada na noite desta sexta-feira (6 de março de 2015). Ao invés de 28 nomes como se cogitou, são 49, sendo 47 de políticos. Entre os investigados que responderão a inquérito estão membros dos partidos: PP; PT PMDB; PSDB;  PTB e SDD.  O PP é a sigla com mais filiados que responderão a inquéritos (31). Em seguida, vêm PMDB (sete), PT (seis), PSDB (um) e PTB (um) e SDD (um).    No Paraná são 3 políticos, e quando se achava que Paulo Bernardo estaria na lista,  isso não ocorreu, mas surgiu o nome de Dilceu Sperafico.   Os  nomes são: PARTIDO DO PP:  - Senador Ciro Nogueira (PI)  - Senador Benedito de Lira (AL) - Senador Gladson Cameli (AC) - Deputado Aguinaldo Ribeiro (PB) - Deputado Simão Sessim (RJ) - Deputado Nelson Meurer (PR)  - Deputado Eduardo da Fonte (PE) - Deputado Luiz Fernando Faria (MG) - Deputado Arthur Lira (AL) - Deputado Dilceu Sperafico (PR) - Deputado Jerônimo Goergen (RS) - Deputado Sandes Júnior (GO) - Deputado Afonso Hamm (RS) - Deputado Missionário José Olímpio (SP) - Deputado Lázaro Botelho (TO) - Deputado Luis Carlos Heinze (RS) - Deputado Renato Molling (RS) - Deputado Roberto Balestra (GO) - Deputado Roberto Britto (BA) - Deputado Waldir Maranhão (MA) - Deputado José Otávio Germano (RS) - Ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (BA) - Ex-deputado João Pizzolatti (SC) - Ex-deputado Pedro Corrêa (PE) - Ex-deputado Roberto Teixeira (PE) - Ex-deputada Aline Corrêa (SP) - Ex-deputado Carlos Magno (RO) - Ex-deputado e ex-vice governador João Leão (BA) - Ex-deputado Luiz Argôlo (BA) (filiado ao Solidariedade desde 2013) - Ex-deputado José Linhares (CE) - Ex-deputado Pedro Henry (MT) - Ex-deputado Vilson Covatti (RS).  DO PARTIDO  PMDB - Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado - Senador Romero Jucá (RR) - Senador Edison Lobão (MA) - Senador Valdir Raupp (RO) - Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara - Deputado Aníbal Gomes (CE) - Ex-governadora Roseana Sarney (MA) PARTIDO DO PT:  - Senadora Gleisi Hoffmann (PR) - Senador Humberto Costa (PE) - Senador Lindbergh Farias (RJ) - Deputado José Mentor (SP) - Deputado Vander Loubet (MS) - Ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP) PARTIDO DO PSDB  - Senador Antonio Anastasia (MG) PARTIDO DO PTB  - Senador Fernando Collor (AL).   ARQUIVAMENTO - Foi pedido o arquivamento de sete casos: - Senador Delcídio do Amaral, PT  - Senador Romero Jucá, PMDB - Ex-deputado Alexandre Santos, PMDB - Ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, do PMDB - Senador Aécio Neves, do PSDB - Senador Ciro Nogueira, do PP - Deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP.   Também houve casos que a procuradoria-geral da República remeteu para a primeira instância. São eles: Cândico Vaccarezza, em um dos processos; Pedro Correa e Antonio Palocci.     A partir da abertura do inquérito, as autoridades passam a ser investigadas. Os advogados de defesa dessas autoridades vão tomar conhecimento do processo, vão saber o que foi apurado, eles podem pedir que testemunhas sejam ouvidas, podem questionar o trabalho que foi feito até agora.   E o procurador-geral da República, com toda a equipe dele, pode fazer a mesma coisa: pedir que sejam ouvidas pessoas, pedir a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico, ir atrás de provas. Depois que isso estiver concluído, o procurador-geral da República, sempre sob a supervisão do ministro Teori Zavascki, pode pedir ao STF que as pessoas que ele julgar que devem ser denunciadas, sejam então denunciadas para abertura de processo.  Uma questão técnica: no caso de presidentes da Câmara e do Senado, quem decide isso é o plenário do Supremo Tribunal Federal, que é composto por 11 ministros. No caso das outras autoridades, a decisão fica com a segunda turma, que é composta por cinco ministros.   Ainda não se sabe o teor dos despachos do ministro Teori Zavascki. O material ainda está sendo divulgado e a expectativa é que em breve a imprensa tome conhecimento de todos os detalhes das delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o que eles citaram sobre cada um desses parlamentares. As suspeitas mais comuns dos casos são dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.     Na lista divulgada pelo STF, o deputado Roberto Balestra (PP) estava incorretamente identificado como Renato Balestra.

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