13/11/2015

TERRORISMO - Atentado histórico em Paris mata dezenas

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques em Paris. Mais cedo, o presidente francês François Hollande qualificou a ação como "atos de guerra". Em entrevista coletiva, Hollande disse que o país foi atacado de forma violenta e covarde. Ele disse que vai usar todos os meios possíveis, junto com a comunidade internacional, para tentar conter o avanço daqueles que ele chamou de bárbaros do Estado Islâmico. Os ataques deixaram 128 mortos, 250 feridos, sendo 99 em estado grave.  Os dois brasileiros feridos nos ataques de Paris estão fora de risco, segundo a cônsul-geral do Brasil na França Maria Edileuza Fontenele Reis. Eles estavam jantando no restaurante Le Petit Cambodge. No local, dezenas de pessoas foram mortas. Os feridos são um arquiteto e uma estudante. A identidade deles não foi revelada. SOBRE O ATAQUE - Uma série de ataques coordenados, incluindo tiroteios e explosões, aconteceu na noite de sexta-feira 13 de novembro, de 2015, em ao menos seis diferentes locais de Paris e nas proximidades do estádio nacional, Stade de France, nos arredores da capital francesa. O ataque mais grave aconteceu na casa de shows Bataclan, onde cerca de 1.500 pessoas assistiam a um show de rock no momento do ataque. Houve também ataques a tiros a restaurantes e bares nos 10° e 11° distritos da capital francesa. Foram registradas duas explosões no estádio nacional durante o amistoso entre França e Alemanha; o presidente francês, François Hollande, estava no estádio.   A banda Eagles of Death Metal acontecia no Bataclan, em Paris, quando homens armados com fusis AK-47 invadiram o lugar atirando para todos os lados, segundo testemunhas. Cerca de uma centena de pessoas foram mantidas como reféns durante cerca de duas horas. A polícia invadiu a casa por volta da meia-noite. Quatro suspeitos foram mortos. De acordo com a polícia, cerca de cem pessoas morreram apenas neste local, além de dezenas de feridos.   O jogo amistoso entre as seleções da França e da Alemanha acontecia quando houve duas explosões nas proximidades dos portões, por volta das 21h20 (horário de Paris). As pessoas que assistiam à partida ouviram o barulho durante o jogo. O presidente da Federação Francesa de Futebol, Noël Le Graët, confirmou que houve explosão no portão J do estádio e três pessoas morreram, além de alguns feridos.  O presidente da França, François Hollande, acompanhava a partida no momento das explosões e foi retirado às pressas para o prédio do Ministério do Interior.   Foram registrados ataques com armas de fogo em, ao menos, quatro ruas de Paris, nos distritos 10° e 11°. Os ataques se concentraram em estabelecimentos de grande movimento, como bares e restaurantes. Testemunhas relataram carros que passaram com atiradores fuzilando pessoas na rua. Houve dezenas de mortos e de feridos.  Ainda não se sabe ao certo, mas o último boletim oficial dava conta de ao menos 120 mortos, além de 200 feridos, sendo 80 em estado grave.  Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria dos ataques, que foram classificados como "terroristas" pelos presidentes François Hollande, da França, e Barack Obama, dos EUA. As fronteiras da França foram fechadas e o presidente decretou estado de emergência em todo o território francês. As forças militares foram convocadas para reforçar a segurança da região de Paris. Além disso, a polícia de Paris pedia para que os moradores da cidade não saíssem de casa e fechou as linhas de metrô.  OUTROS ATENTADOS -  Em janeiro, atentados cometidos contra a revista satírica "Charlie Hebdo" e um mercado kosher, ambos também na capital francesa. Junto com uma policial baleada no sul da cidade, as ações ocorridas entre os dias 7 e 9 de janeiro deixaram 17 mortos (12 na revista, quatro no mercado e a policial).  Outros ataques voltaram a acontecer ao longo do ano. Em abril, um estudante argelido é preso em paris com armas de guerra. Ele confessou ter planejado ações terroristas, especialmente contra um trem, com o objetivo de "matar 150 infiéis". Em junho, nas proximidades de Lyon, um homem mata e decapita o patrão usando bandeiras islâmicas.

Um comentário:

  1. http://www.bandab.com.br/jornalismo/paranaense-sobrevive-a-ataques-terroristas-e-faz-video-momentos-apos-tragedia/

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