01/02/2016

LONDRINA - Mortes em Londrina constrangem Secretário

Segurança Pública descarta ação do crime organizado nas mortes de PMs e nos crimes em Londrina 
Secretaria da Segurança Pública descarta atuação de crime organizado em casos de mortes de policiais. Na foto, o secretário Wagner Moura.Curitiba, 26/01/2016.Foto: Osvaldo Ribeiro/Sesp           Conforme nossa reportagem já informou, por várias vezes, a Segurança Pública do Paraná está entregue aos bandidos. O que ocorre no interior retrata bem esta afirmação. Destacamentos sem policiais de plantão, estruturas abandonadas, faltam viaturas, delegados, investigadores, presídios lotados e muitos outros problemas que poderíamos aqui relatar. Isso sem contar a falta de segurança para os próprios policiais, que viraram alvos fáceis de bandidos, pois trabalham, muitas vezes sozinhos, e se sentido abandonados por um Estado que não cumpre seu papel. Nossa abordagem foi para comentar a piada que foi a visita do Secretário de Segurança Pública a Londrina. Após 11 assassinatos, a começar com a morte de mais um Policial, ele anunciou que iria fazer uma mega operação três dias depois, e que fecharia as saídas da cidade com intuito de prender os bandidos. É como se ele tivesse pedindo para os marginais ficarem de boa, porque a Secretaria que ele comanda não tem competência para os enfrentar. O Site Bonde News, repercutiu a visita do Secretário a Londrina, veja a nota: A Secretaria de Segurança Pública do Paraná designou uma força-tarefa com oitenta policiais militares de todo o Estado para Londrina e elencou dois delegados especialistas em homicídios para auxiliar na investigação da chacina que deixou onze pessoas mortas – dentre as quais, um policial militar – e 15 feridas entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. A informação foi dada pelo secretário estadual de Segurança Pública, Wagner Mesquita de Oliveira, em entrevista coletiva concedida no hotel Boubon, na tarde deste domingo. O reforço no policiamento ostensivo começa nesta segunda-feira com cercos, abordagens e blitzes em locais e horários de pico para cumprir mandados de prisão em aberto, apreender drogas e armas e tirar de circulação veículos sem a documentação legal exigida. Os trabalhos serão executados aliados a ações estratégicas com os departamentos de inteligência das polícias para maior efetividade e devem ocorrer, de início, por dez dias. O secretário também informou que 80 câmeras de Londrina foram conectadas ao Centro de Comando e Controle da Polícia Militar em Curitiba para monitoramento das ruas. "O objetivo é que, ao acontecer uma ocorrência, conseguiremos rapidamente resgatar as imagens", explica. De acordo com ele, a central tem capacidade para acompanhar até duas mil câmeras ao mesmo tempo. Além disso, os dois delegados especialistas devem auxiliar os trabalhos da Delegacia de Homicídios para elucidar os crimes. De acordo com Oliveira, já foram excluídas as possibilidades de ações de facções criminosas contra policiais do Paraná, mas o motivo dos homicídios ainda são desconhecidos. Mesmo a participação de policiais não está descartada. Ele também afirmou que a chacina ocorrida na madrugada de sábado não tem ligação com ocorrências anteriores em Curitiba ou na região fronteiriça do Paraná. A postura do Secretário e as medidas tem mais a missão de causar uma falsa sensação de segurança na População do que realmente prender bandidos.

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