José Fernandes de Rio Branco do Ivaí que matou o irmão em 2015, foi absolvido em Grandes Rios
O Tribunal do Júri, da Comarca de Grandes Rios, realizou no dia 20 de maio, de 2016, o julgamento de um caso que chamou atenção: irmão que matou o irmão, fato registrado em Rio Branco do Ivaí, em julho de 2015. O tribunal foi presidido pela Juíza Dra Fernanda Orsomarzo, na acusação, a representante do Ministério Público, a promotora Lorena Barcelos de Albulquerque, e na defesa os advogados: Dr. Edineudes Batista e Dra Katyucya Kauana Batista, de Rosário do Ivaí. Ao final do Júri, a setença foi de absolvição do réu. "Nós alegamos a legítima defesa putativa, que é quando o indivíduo imagina estar em legítima defesa, reagindo contra uma agressão inexistente, porque ele pensou que o irmão estava armado. Os jurados aceitaram, e o nosso cliente saiu em liberdade. Vale ressaltar que ele se arrependeu do crime que cometeu, sente muita falta do irmão e o prejuízo emocional que ele vai carregar para o resto da vida, não deixa de ser uma punição", disse o Advogado Edneudes, ao anunciar o resultado. O julgamento foi acompanhado por alunos e professores do Colégio Gerermia Lunardelli, de Grandes Rios, e por pessoas da comunidade. SOBRE O CRIME - O réu José Fernandes, de 40 anos; e a vítima, Vilmar Fernandes. Consta que José morava em Curitiba, e veio passear em Rio Branco, e um dia, após um almoço em família, ele é Vilmar foram para o “Bar dois Irmãos”, em seguida passaram por mais dois bares: “Bar do Carlos” e "Bar da Castorina". Pelo caminho, testemunhas relataram que ambos ingeriram bebida alcoólica, mas não houve discussão e nenhum atrito. A briga ocorreu entre os dois, quando já estavam em casa, após chegarem de volta, às 2 horas da madrugada. Um vizinho que ouviu gritos de socorro e foi ver o que acontecia, presenciou Vilmar caído com três golpes de faca, um deles que o atingiu no pulmão; viu ainda José sair sem camisa e correndo. Durante as investigações, não se encontrou um motivo real ou que justificasse tamanha barbaridade; sabe-se apenas que começou um "bate boca" porque estavam alterados por causa do efeito da bebida. A tragédia familiar chamou atenção da região.
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