Detalhes sobre a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, casado com a Senadora Gleisi Hoffmann
O ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora paranaense Gleisi Hoffmann (PT), foi preso na manhã desta quinta-feira (23 de junho), em Brasília, num desdobramento da 18.ª fase da Operação Lava Jato conduzido pela Justiça Federal de São Paulo. Ele estava no apartamento funcional de Gleisi, juntamente com a mulher, quando foi detido. A operação, batizada de Custo Brasil, é uma ação conjunta da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal do Brasil e investiga o suposto pagamento de propinas em contratos de empréstimo consignado do Ministério do Planejamento. O pagamento de propina se daria por meio de contratos de prestação de serviços de informática. O total de dinheiro desviado teria sido de R$ 100 milhões, entre 2009 e 2015. De acordo com a força-tarefa de São Paulo, um escritório de advocacia de Curitiba ligado a Paulo Bernardo recebeu entre 2009 e 2015 pelo menos R$ 7 milhões do esquema. Segundo o procurador do MPF Andrey Borges, 20% do valor ficava com o advogado responsável pelo escritório e 80% seria destinado ao pagamento de despesas do ex-ministro – o que daria cerca de R$ 5,6 milhões para Bernardo. “Esse valor é uma estimativa”, disse Borges. Segundo o procurador, o dinheiro era usado para pagamento de honorários, funcionários, garagem e outras despesas de Paulo Bernardo, que teriam sido de R$ 1,2 milhão. A força-tarefa de São Paulo não deixou claro, porém, o que teria sido feito com a diferença entre os R$ 5,6 milhões supostamente recebidos por Bernardo e os R$ 1,2 milhão de suas despesas. Os investigadora afirmaram ainda que Paulo Bernardo recebeu valores do esquema mesmo depois de deixar o Ministério do Planejamento – pasta que ele ocupou entre os anos de 2005 e 2011. ( Clique aqui e Leia a matéria completa no Jornal Gazeta do Povo)
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