Depois da 31ª fase da Operação Lava Jato, PF diz que consórcio pagou R$ 39 milhões em propina, diz MPF
O juiz federal Sérgio Moro determinou neste dia 04 de julho, o bloqueio preventivo de R$ 5 milhões nas contas do ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, alvo da 31ª fase da Operação Lava Jato. O objetivo da medida é garantir o ressarcimento dos cofres públicos em caso de condenação, mas não significa que Ferreira tenha os valores depositados. Alvo da 31ª fase da Lava Jato, o Consórcio Novo Cenpes pagou R$ 39 milhões em propina para conseguir um contrato na Petrobras entre 2007 e 2012, afirmou o procurador da República Julio Carlos Motta Noronha, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (4), em Curitiba. As empresas envolvidas no esquema construíram o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), no Rio de Janeiro. O consórcio foi formado pela OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Shahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia. Noronha afirmou que o grupo de empreiteiras formou um cartel e acertou o preço da licitação, mas a WTorre decidiu participar da disputa, oferecendo um valor menor pela obra. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), R$ 18 milhões foram pagos para que a WTorre desistisse da licitação. "Uma empresa recebe R$ 18 milhões para não fazer absolutamente nada", disse Roberson Henrique Pozzobon, procurador do MPF. Após uma renegociação de preços, a Petrobras e o consórcio fecharam o contrato, em 2008. "Um contrato que começou com valor de R$ 850 milhões terminou com valor superior a R$ 1 bilhão", disse o procurador da República. (Leia mais)
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