28/08/2016

CÂNDIDO DE ABREU - OPERAÇÃO

Delegada da Polícia Civil de Cândido de Abreu realizou a "Operação Perséfone", inspirada na mitologia grega 
Delegada - Ana Carolina 
A Delegada de Polícia, que já ganhou a confiança da população de Cândido de Abreu e região, pela sua dedicação e coragem, usou a mitologia grega para dar nome a mais uma de suas operações que culminou com a prisão de um homem acusado de cárcere privado e possível abuso sexual de uma mulher.  "Operação Perséfone", ou Persephónē,   é a Deusa das ervas, flores, frutos e perfumes. É filha de Zeus e sua irmã Deméter, a Deusa da agricultura e estações do ano; tendo nascida após o casamento de seu pai com Métis e antes do casamento com Hera. Criada no Olimpo, lar da nobreza divina, Perséfone foi sequestrada por seu tio Hades, mudando-se para o mundo inferior. Socorrida por seu meio-irmão Hermes, Perséfone passou a morar metade do ano no Olimpo nas estações primavera e verão e outra no mundo dos mortos nas estações de outono e inverno, quando era chamada de Cora (Koré) pelos demais Deuses ctônicos.  Mas voltando ao caso de Cândido de Abreu,  no dia 26 de agosto de 2016, a Polícia Civil concluiu com êxito a referida operação,  considerada bem-sucedida.  Ela teve  início no dia 23 de agosto, a partir do exato momento em que a equipe da  Delegacia de Polícia descobriu que uma senhora de 54 anos foi mantida por cerca de 03 meses em cárcere privado na localidade de Santo Antônio do Faxinal.  Apenas dois dias após a notícia do crime, em cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência e mandado de prisão de V.B.O., foram encontradas na casa do suspeito, uma espingarda, munições cal. 22 e, confirmadas as suspeitas, pois havia roupas femininas guardadas em sacos.  O CASO  -  Segundo a Delegada, que comandou a operação e a batizou em uma alusão ao 'Rapto de Perséfone', conto da mitologia grega em que o Deus Hades, deslumbrado por Perséfone, a raptou, abriu um buraco na terra e a levou para seus domínios, no reino subterrâneo, a escolha não poderia ter sido mais apropriada.  A repugnância do caso espanta, pois sob o pretexto de que trabalharia na casa de um senhor como diarista, a vítima foi surpreendida ao chegar no local ermo e de difícil acesso e não mais conseguir sair.  Ela foi mantida em cárcere privado por quase três meses, tempo este em que foi submetida a tratamento desumano, tendo, segundo ela, passado até sede e fome. "Ela era obrigada a fazer  serviçal e suspeitamos de que tenha sido também tratada como “escrava sexual”.  Por sorte, num descuido do acusado V.B.O., a vítima conseguiu escapar e procurar as autoridades para noticiar os fatos", disse a Delegada. 

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