Ao vivo direto de Curitiba a Secretária de Educação do Paraná - Ana Seres, falou com o radialista Ronaldo Senes, o "Berimbau". Ela rebateu críticas da APP-Sindicato e diz que o Paraná está fazendo o dever de casa
VÍDEO - No link de vídeo, ouça a entrevista com Ana Seres, concedida ao Berimbau
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - Ana Seres Trento Comin, falou ao vivo com o radialista Ronaldo Alves Senes, o "Berimbau", neste dia 02 de fevereiro, de 2017. O principal tema, foi o embate envolvendo professores e o governo, que já resultou em protestos realizados em Curitiba, na SEED e nos núcleos regionais de educação, e que pode também evoluir para um indicativo de greve na próxima assembleia da APP-Sindicato marcada para o dia 11 de fevereiro, quatro dias antes do início do ano letivo. Uma das perguntas feitas pelo radialista foi se a resolução que reduz o tempo da hora atividade, ou seja, o tempo que o professor recebe fora de sala para corrigir provas e preparar aulas, foi publicada por causa da crise e, um dia poderá ser revertida, ou se existe uma concepção da equipe de Governo que a hora atividade precisa realmente ser reduzida. Ana Seres, explicou que tanto a hora atividade como o tempo em sala de aula, são tempos importantes para a qualidade da educação e que o Paraná está cumprindo o que reza a legislação: "Nossos professores são concursados por 20:00 horas semanais de 60 minutos, mas como as nossas horas aulas são de 50 minutos, a legislação orienta para que seja feito um ajuste. Então de 20 horas semanais, 12 horas e 30 minutos o professor passará com os estudante em sala de aula, o que corresponde a 15:00 horas aulas; e o restante: 7 horas e 30 minutos, ele ficará corrigindo provas e preparando aulas, Estamos corretos porque a lei federal diz o seguinte: dois terços da carga horária do professor será de interação com alunos e um terço para outras atividades. Como temos horas aulas de 50 minutos, temos sim que fazer ajuste", disse as Secretária. Ela também negou que seja uma maldade os critérios estabelecidos pela resolução 113, da Secretaria de Estado da Educação, que prevê, na distribuição de aulas, desconto (na classificação) dos afastamentos nos últimos cinco anos (PDE, Licenças Médicas, Licença Maternidade etc.), e que o referido critério apenas procura corrigir erros e evitar abusos. Ana Seres afirmou também que a ocupação de núcleos causou transtornos e professores podem ficar sem salários. "O suprimento de aulas dos professores referente a 2016 já está cancelado. Agora, o sistema está preparado para receber os novos suprimentos do ano letivo de 2017. O pagamento é gerado considerando o número de aulas atribuídas no processo de distribuição. Como esse processo de distribuição foi atrapalhado pelas manifestações, os próprios profissionais pode ser prejudicados", afirmou. O Chamamento de mais de 300 professores concursos, e o repasse de 250 milhões para 402 APAEs foram pontos que ela considerou positivos e foram realizados por Beto Richa na última semana. Sobre a qualidade da Educação, ela afirmou que apesar do Brasil viver um momento difícil no ensino que oferece, o Paraná aumentou o seu IDEB, mas ainda não é o ideal, por isso o esforço é o de continuar investindo e promovendo mudanças para melhorar. GREVE - Sobre a possibilidade do ano letivo começar com Greve, Ana Seres disse que mesmo antes da resolução, que causou a polêmica, ser publicada, o Sindicato já havia anunciado uma greve, por tanto é algo que os pais precisam ficar atentos. Por fim, ela comparou o Paraná com outros estados, onde não aconteceu o ajuste fiscal e hoje estão passando por dificuldades.
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