16/03/2017

GREVE DOS PROFESSORES

Governo descontará salário de servidores da educação que não trabalharem, reitera Valdir Rossoni
      O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, reiterou nesta quinta-feira (16 de março) que o Governo do Estado vai descontar o salário dos professores que aderirem à greve da categoria, iniciada na quarta-feira (15). O comunicado do secretário vai ao encontro da decisão proferida no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal, que decidiu que a administração pública deve fazer o corte do ponto dos grevistas. “Temos uma posição muito firme com relação à greve. Quem não trabalha, não recebe”, afirmou Rossoni. O chefe da Casa Civil ressaltou que a responsabilidade do governador estadual neste momento é de manter o equilíbrio fiscal conquistado com o ajuste promovido pela atual gestão. “Fizemos duas reuniões nesta semana com a APP-Sindicato e fizemos um apelo para que não houvesse greve, o momento não cabe greve”, disse. “Temos que valorizar o equilíbrio financeiro que o Paraná conquistou”, salientou. Rossoni destacou, ainda, que o governo concedeu um aumento de 146% no salário dos professores desde 2011, enquanto a inflação do período foi de 49%. “Preferimos manter o equilíbrio financeiro, que garante a tranquilidade de todos os servidores públicos. O servidor público tem estabilidade de emprego, pode ir para casa e ter certeza que vai receber o seu salário em dia, as férias e o 13º salário”, disse. APP- SINDICATO - A APP- Sindicato, contesta as informações do governo, dizendo que são dados destorcidos para enganar a população. Representantes de todas as regiões do Paraná se reuniram na sede estadual da APP-Sindicato, em Curitiba. A avaliação foi positiva em relação ao início da greve nacional, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Nesta sexta-feira (17 de março), a partir das 14 horas, em Curitiba, tem assembleia. O sindicato disse que o melhor remédio para a categoria é lutar e não se calar diante de tantas imposições que, se aprovadas, vão atingir drasticamente os trabalhadores da educação – que já possuem os menores salários do funcionalismo público -, além das condições subumanas de trabalho que prejudicam a qualidade do ensino. Para dar sequência ao calendário dos atos referentes ao movimento, acontece neste sábado (18), a partir das 8h30, uma Assembleia que será realizada em Curitiba. “A assembleia terá o caráter avaliativo. Democraticamente queremos que a categoria participe e dê sua opinião sobre a greve que pode ser finalizada ou aprovada sua continuidade”, afirma Hermes Silva Leão, presidente da APP-Sindicato. Ele considera que essa decisão será apreciada pelos educadores e educadoras, coletivamente.

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