04/09/2017

NACIONAL - Continua preso homem que ejacular ontra mulher em ônibus

Apesar de dizer que ouve vozes e pode ter problemas psiquiátricos, o autor do caso que revoltou o Brasil, ficará preso por tempo indeterminado  
O indiciado foi ouvido pela justiça  de disse que ouve vozes e precisa de tratamento, mas mesmo assim a Justiça decidiu o manter preso por temo indeterminado.  No sábado, o Jornal Nacional, anunciou: Sabe aquele rapaz que não ficou nem um dia preso, em São Paulo, depois de ejacular no pescoço de uma mulher, dentro de um ônibus?. E acreditem: pelo mesmo motivo. É a décima sétima vez. A pergunta que todo mundo está se fazendo agora é: dessa vez, ele fica ou não fica fora das ruas? Um ônibus que estava passando na manhã deste sábado (2) pela região da Avenida Paulista, de repente, parou e o motorista chamou a polícia. Diego Ferreira de Novais tinha molestado outra mulher. “Se posicionou ao lado da senhora que estava sentada, tinha outra do lado dela, e começou a manipular o seu órgão sexual ao lado da senhora, passando mesmo na senhora que estava sentada ali. Nisso ela percebeu o incômodo, ele segurou ela, não deixou ela descer e foi aí que ela gritou”, relatou a policial Stefani Nunes. Diego foi preso em flagrante por estupro. Além de ser uma conduta condenável, o que também chamou a atenção nesse caso foi que Diego já havia sido preso há apenas quatro dias por se masturbar e ejacular numa outra passageira.  Mas, na audiência de custódia, tanto o promotor Márcio Takeshi quanto o juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto consideraram que não houve constrangimento, nem violência ou ameaça grave. E libertaram o agressor de mulheres, o que deixou especialmente a vítima indignada já que, até aquele dia, Diego já tinha sido detido outras 15 vezes pelo mesmo tipo de conduta.  O psiquiatra Waldemar de Oliveira diz que Diego já deveria ter sido avaliado e encaminhado para tratamento. Ele pode sofrer de transtorno da preferência sexual. “É uma situação em que a pessoa tem o prazer de roçar-se sem o consentimento as partes genitais em outras pessoas. Apesar de ele poder apresentar esse transtorno sexual, esta anomalia, este transtorno, para o qual existe tratamento, isso não o livra de responder criminalmente aos atos”, explica. A advogada criminal Luisa Nagib Eluf comenta: “Não há nenhuma necessidade de mudar a lei para enquadrar a conduta desse agressor sexual no crime de estupro, que está previsto no Código Penal no artigo 213. Lá, está dito com todas as letras, que qualquer contato sexual, qualquer ato libidinoso que tenha sido praticado mediante violência, é estupro. E a violência foi o que ele fez”.  No domingo (3 setembro), Diego passou por outra audiência de custódia. A justiça vai decidiu que ele ficará preso.   Na delegacia, Diego disse que passou a se sentir diferente depois de um acidente em 2006, quando ficou em coma.

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