21/10/2017

JULGAMENTO - Acusado do Crime do Guaretá é absolvido em São João

                     RESULTADO DO JÚRI                   
Dois acusados de participar do brutal assassinato de Rodrigo Cardoso, em Lunardelli, morto com mais de 80 facadas,  foram julgados, um deles foi absolvido 
       Após cerca de 12 horas de Julgamento, em um Júri que foi presidido pela Juíza de Direito, Dra Andreia de Oliveira Lima Zimath; tendo na acusação  o Promotor Leoni Nivaldo Gonçalves, e na defesa dos réus, os Advogados:  Cristiane Bertoni e Jefferson Adoni, um dos réus foi absolvido, que é  "Jair Ferreira"; já  o segundo: Marcelo da Silva, foi condenado a 6 anos, mas regime aberto.  O julgamento polêmico foi  marcado para a sexta-feira, dia 20 de outubro, de 2017, na Comarca de São João do Ivaí, após ser anulada uma primeira decisão que condenava os acusados a 16 ano de prisão.   “Jair Ferreira”, e Marcelo da Silva Evaristo, o conhecido “Escurinho”, em 2015, foram condenados, acusados  de participar, juntamente com Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e Genival Antônio de Amor Junior (Pai e filho) do assassinato cruel do jovem Rodrigo Nunes Cardoso, de 18 anos, em Lunardelli, morto com mais de 80 facadas, caso que ficou conhecido como o "Crime do Guaretá", ocorrido no dia 16 de dezembro, de 2012. Jair Ferreira e o "Escurinho", foram julgados em maio de 2015, mas não concordaram com a sentença e recorreram, por isso, o júri foi marcado novamente tendo como principal argumento, o fato de Jair e Marcelo, terem sido enquadrados em qualificadoras que aumentaram suas penas, as quais só deveriam ter sido aplicadas as pessoas que de fato, desferiram os golpes de faca contra a vítima. Já o Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e Genival Antônio de Amor Junior, foram condenados a 20 anos de prisão. A família da vítima não concorda com o resultado do julgamento deste dia 20 de outubro,  principalmente em relação ao Jair Ferreira, que na versão deles, foi a pessoa que derrubou o Rodrigo da moto para que o mesmo fosse alcançado pelos assassinos, por isso, o anúncio da sentença gerou revolta.  Jair sempre negou.   SOBRE O CRIME – Rodrigo Nunes Cardoso, foi morto com 84 facadas; o crime aconteceu na tarde de um domingo, dia 16 de dezembro, de 2012. Ele voltava de motocicleta da casa da namorada quando foi derrubado e supostamente atacada por quatro acusados: Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e o filho Genival Antônio de Amor Junior, foram os condenados pelo crime, os demais são: Jair de Paulo conhecido como “Jair Ferreira” e Marcelo da Silva Evaristo, o conhecido “Escurinho”, foram apontados como coautores. Dos quatro acusados pai e filho Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e Genival Antônio de Amor Junior, deram suas versões antes do julgamento. O Filho assumiu o crime sozinho. Já o pai, revelou que apareceu no local apenas para separar a briga. Ele também inocentou os demais acusados, revelando que eles estavam apenas no local, mas não participaram do homicídio. Em sua fala, o pai disse que fugiu com medo e que não buscou socorro por ter percebido que o jovem já estava morto. Amigos e familiares contestavam a versão, e ainda acusaram um outro jovem que foi chamar Rodrigo Cardoso na casa da namorada, fazendo com que ele fosse até a tocaia. Em 2013, Jair de Paula, conhecido como “Jair Ferreira”, se apresentou e negou veementemente a participação, apesar de ser acusado de derrubar a moto para que os assassinos esfaqueassem a vítima.

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