02/12/2019

GREVE DOS PROFESSORES

No link de vídeo, ouça entrevista com o Rodrigo, da Assessoria de Comunicação da APP- Sindicato de Apucarana. Segundo ele, o principal motivo da paralisação  é a reforma da previdência enviada a Assembleia

       O Rodrigo, da assessoria de comunicação da APP- Sindicato Apucarana, foi o entrevistado do repórter Ronaldo Senes, o "Berimbau", neste dia 02 de dezembro, de 2019, para falar sobre o início da nova greve dos professores. Ele admitiu que na região do núcleo de Apucarana e Ivaiporã, não havia nenhuma escola fechada ou funcionando parcialmente, mas alegou que para o início da paralisação, a expectativa era de um movimento maior na Capital do Estado. Sobre os motivos da paralisação, disse que o principal é a reforma da previdência do governador, que é mais radical do que a reforma aprovada em Brasília e que, além dela, há também outros ataques aos direitos dos servidores, como a má  distribuição de aulas e outros. A entrevista, está no link de vídeo. Em seu site, APP - Curitiba, informou que greve da rede pública estadual e já atinge aproximadamente 50% das escolas de todo Paraná. Para por fim a situação, o Comando Estadual de greve (composto por representantes de cada um dos Núcleos Sindicais da APP) esteve, no início da manhã no Palácio Iguaçu, mas não foram recebidos(as) pelo governador Ratinho Junior (PSD). Sem nenhum diálogo com o representante máximo do Estado, o Comando tentou buscar junto com o líder do governo, o deputado Hussein Bakri (PSD) solicitando uma mediação para a abertura das negociações. Na sequência, o Comando de greve visitou os gabinetes dos deputados para cobrar soluções para a pauta da categoria. É greve porque é grave – Sem qualquer diálogo com as categorias, o governador do Estado enviou para a Assembleia Legislativa um projeto que altera as aposentadorias dos servidores e servidoras, elevando a contribuição, o tempo para se aposentar e taxando, inclusive, quem já se aposentou. A PEC 16/2019 tramita na Alep e pode ser votada ainda esta semana. OUTRO LADO - Sobre a reforma, o Governo afirmou que a nova previdência do servidor público do Paraná segue rigorosamente a legislação aprovada no Congresso Nacional, após ampla discussão com os mais diversos setores da sociedade. "Não se trata, portanto, de uma decisão casuística e sim de cumprir a obrigação de atualizar o marco legal dos regimes próprios de previdência dos Estados, adotando o novo preceito constitucional brasileiro. No Paraná, a medida contribui para estancar o crescimento do deficit já existente para o pagamento de aposentadorias e pensões. Neste ano, a insuficiência financeira do sistema será de R$ 6,3 bilhões. O valor é superior ao orçamento do Estado para a área de saúde. Ao mesmo tempo, a proposta do Governo do Estado capitaliza e fortalece o Fundo de Previdência. As projeções mostram que em cinco anos o fundo vai retomar a capacidade financeira e em até 30 anos será autossuficiente. Com isso, ficam plenamente assegurados os pagamentos dos benefícios aos servidores. O projeto de reforma da previdência cumprirá todo o rito legal na Assembleia Legislativa, fórum adequado para o debate a respeito da proposta, conforme já demonstrado na tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) no âmbito federal", informou.

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