1 - O ofício do Consórcio Intermunicipal de Urgência e Emergência do Noroeste do Paraná (Ciuenp), que representa o Samu, reivindica pagamentos atrasados do município de Ivaiporã, mas também expressa a falta de ética e respeito do Consórcio para com o município;
2 - Apesar de o município reconhecer a dívida em atraso e estar se esforçando para quitar o débito, tentando repasses federais e esperando melhorar a arrecadação do país, mantendo informado o presidente do Consórcio, o ofício revela o desespero do Consórcio; 3 - A Prefeitura de Ivaiporã, apesar de ter, em média, mais de 40% dos contribuintes em atraso com obrigações (impostos, taxas, etc.) jamais expõe os devedores para buscar cumprir compromissos. Mas sempre busca o diálogo direto ou, em último caso, ingressa por via judicial;
4 - Quanto ao valor do débito (R$777 mil) temos a declarar que, nos quase 3 anos de repasses de recursos financeiros da Prefeitura e dos provenientes dos Governos Federal e Estadual, que são pagos via Prefeitura de Ivaiporã, já repassamos ao Ciuenp (Samu) mais de R$3 milhões;
5 - Houve meses em que os valores que a Prefeitura de Ivaiporã para com o Samu eram de R$72 mil por mês, antes dos Governos começar o envio de recursos. Atualmente, o pagamento mensal é cerca de R$32 mil. Destaco que a Prefeitura de Ivaiporã abriga, paga alimentação, água, luz e internet do Samu, os quais não são computados nos pagamentos mensais;
6 - Assumimos o Samu, em maio de 2017, já com uma dívida de R$222 mil da gestão anterior e, desde a época, as dificuldades financeiras têm sido intensas, não somente para Prefeitura de Ivaiporã, como para todas as prefeituras do Brasil;
7 - Logicamente, vamos continuar lutando para ter o Samu e estamos trabalhando para quitar o débito, que devemos conseguir finalizar em, no máximo, 3 meses. Inclusive, este mês vamos amortizar, porque o Ciuenp alega que não tem dinheiro para pagar o 13º dos funcionários;
8 - Temos tratado dos assuntos da Saúde com muita responsabilidade, garantindo que 22% da arrecadação da Prefeitura, nos 2 anos anteriores (2017/2018) e, este ano, devemos passar cerca de 20% para a Saúde, quando a nossa obrigação é repassar 15% da receita para a Saúde básica;
9 - Da nossa parte, vamos nos esforçar e quitar o débito. Além disso, aguardar a criação do serviço de ambulância equipada que o Corpo de Bombeiros de Ivaiporã vai implantar e depois decidir entre os dois com qual ficaremos;
10 - Lembrando que a diretoria do Samu tem sido paciente e que compreendemos as necessidades e desespero, mas vamos cobrar a ação desmedida;
11 - Repudiamos, porém, a atitude de falsos jornalistas de blogs, bem como do vereador Ailton Stipp, opositor sem ética, que ao invés de ouvir a nossa versão, vale-se de um ofício para tripudiar e comemorar as nossas dificuldades, que não são diferentes da Ciuenp (Samu) e de outras prefeituras do país;
12 - Para finalizar, me dirijo às pessoas de fácil entendimento, lembrando que, apesar das dificuldades, temos investido em todas as áreas, como saúde, educação, agricultura, comércio e indústria, asfalto, estradas rurais, esporte, lazer, cultura e turismo. Se o gestor público não dividir a receita entre todos, mesmo enfrentando problemas de crise econômica do país, nunca vai atender a maioria da população, sendo que agradar a totalidade é uma missão impossível." diz a nota da prefeitura. OUTRA NOTA - O ex-prefeito Carlos Gil, que foi o gestor anterior a Miguel Amaral, também divulgou esclarecimentos em relação aos fatos citados pela prefeitura. Leia: "Quanto a dívida de gestão anterior, não existe, já que o Samu iniciou suas atividades em 2017, então dívida de que?? O que ocorreu é o contrário, paguei em torno de 200.000,00 reais sem usar, o que deixou crédito para a Prefeitura. Inclusive deixei de fazer a poupança nos últimos meses pelo atraso da instalação do Samu. Ora, se não paga as suas contas não joga para os outros a responsabilidade", diz Carlos Gil.
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