BORRAZÓPOLIS - Morador indignado com a falta de compreensão nesta Pandemia

Após assistir um morador quase agredir um funcionário do Hospital Municipal, cidadão escreveu este relato 

  BERIMBALADAS-  "Gostaria de fazer um desabafo, pelo que eu vi no Hospital Municipal de Borrazópolis. Um homem foi até a unidade e, se não fosse a intervenção de uma enfermeira, ele teria agredido o motorista da ambulância. As pessoas, quando vão na rede particular, ficam horas aguardando o médico e até dias aguardando o atendimento, mas chega no serviço público, acham que tem que ser tudo na hora, como se os servidores fossem escravos e não profissionais de saúde. A cidade está infestada de Covid, muita gente contaminada e se contaminando, muitos delas são vítimas de quem não se cuida ou porque não havia mesmo como se proteger, mas, a grande maioria, está infectada, porque não adotou nenhum cuidado se quer. Mas quando chega no hospital, quer consulta com emergência; esperar... nem pensar; medicamento na mão e outras exigências. Ainda chega quem não está com esta enfermidade mortal e  quer exclusividade, como se nada estivesse acontecendo. Nenhum município do Brasil, está conseguindo lidar com esse fluxo enorme de pacientes, porque é impossível. De um dia para o outro, seria necessário mais que dobrar o número de funcionários, médicos e espaço. O pior, é que, em meio a essa dificuldade, alguns vão para a redes sociais e destrói o enfermeiro, o médico e o gestor; e depois ainda conseguem colocar a cabeça no travesseiro e dormir todo satisfeito, como se tivesse lavado a alma. Gente, todos temos que ajudar; falta teste, não há consultas, não há enfermeiros e nem médicos para essa multidão infectada. Antes de destruir, pense em ajudar, em fazer a sua parte e agir conforme é a vontade de Deus. Por falar em Deus, tenho certeza, que ele está enxergando todas essas injustiças e saberá separar o joio do trigo. Por isso, antes de apontar o dedo e os erros, medite, reflita, as vezes o mais pecador é você".  (Escrito por um morador de Borrazópolis, que pediu anonimato)