Uma denúncia de trabalho escravo na cidade de Marilândia do Sul, levou a uma ação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) na última segunda-feira (28). A fiscalização resultou no resgate de dois trabalhadores, um de Apucarana e outro era mantido no local há anos. Segundo informações apuradas pela reportagem, os trabalhadores eram submetidos a condições degradantes de trabalho e moradia. Eles eram obrigados a trabalhar longas jornadas sem descanso, sem remuneração adequada e sem acesso a direitos básicos, como alimentação, higiene e assistência médica. Um dos trabalhadores, que é morador de Apucarana, foi contratado para trabalhar em uma propriedade rural no Distrito de São José, em Marilândia do Sul. Ele afirma que foi obrigado a trabalhar por 12 horas por dia, sem descanso, e que recebia apenas R$ 500 por mês. O outro afirma que estava trabalhando na propriedade rural há mais de 20 anos. Ele diz que era obrigado a trabalhar em condições precárias e que não tinha acesso a banheiro ou água potável. Os dois trabalhadores foram resgatados pela Polícia Federal e pelo MPF e encaminhados ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Marilândia do Sul. A Polícia Federal e o MPF não divulgaram o nome do empregador, que poderá ser indiciado por crime de trabalho escravo. Mais detalhes em breve.
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