09/09/2023

Ex-morador de Ivaiporã, vítima de tentativa de homicídio, pede justiça

Em sua reclamação o homem alegou que a Delegacia não deu andamento no inquérito. Já Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, chamou as alegações de fantasiosas e infundadas 

   Um cidadão de nome Leonildo Camargo de Brito, ex-morador de Ivaiporã, que reside, atualmente, em Nova Esperança,  procurou o Blog do Berimbau, neste dia 08 de setembro de 2023. Ele se mostrou indignado com um fato que ocorreu há cerca de  dois anos, em 25 de dezembro de 2021, quando foi vítima de uma tentativa de homicídio.  Ele alega que até a presente data, o inquérito sequer foi instaurado, e o boletim de ocorrência desapareceu. "Naquela época, a delegada de Ivaiporã era a Dra. Magda Hofstaetter. Foi registrado o boletim, mas, devido à mudança de prédio, a princípio da delegacia, todos os registros se perderam, e o processo não teve continuidade. O fato é que continuo sendo ameaçado pelas mesmas pessoas, inclusive, impedido de ir visitar minha mãe, pelo medo de ser vítima de uma nova agressão", disse Leonildo. Ele clama por justiça e que seu caso seja solucionado. Ele também informou que procurou a corregedoria da Polícia Civil, que se comprometeu a tomar providências, assim como o Ministério Público, mas ainda não obteve nenhuma resposta. Nossa reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência registrado naquela data, cuja cópia está em posse da vítima. Leia na íntegra: "No dia 25 de dezembro de 2021, por volta das 20h:40, Leonildo estava na casa de sua irmã, durante as comemorações de Natal. Estava assando carne quando chegaram os dois acusados e uma moça. Seu cunhado, juntamente com o primeiro acusado, queria sair para buscar um som, e Leonildo se opôs, argumentando que não adiantava buscar o som, pois já era quase 22h e, se começassem a fazer muito barulho, os vizinhos chamariam a polícia. Seu cunhado começou a dizer que o noticiante, apesar de ser irmão da esposa dele, não mandava nada no local, que quem mandava era ele. O noticiante então chamou sua esposa para irem embora. Estavam saindo da residência para irem embora quando o cunhado partiu para cima do noticiante na intenção de agredi-lo fisicamente. O agressor foi segurado, mas um dos suspeitos, tio de seu cunhado, arremessou uma garrafa de cerveja acertando a cabeça de Leonildo. A sogra de sua irmã pegou uma faca e foi em direção ao noticiante. Nessa situação, os dois acusados estavam segurando o noticiante para que este não fosse embora. Ele pedia para soltá-lo, pois queria ir embora do local. Seu cunhado aproveitou o momento em que estavam segurando o noticiante e começou a agredi-lo com socos no rosto. Foi ainda arrastado para perto do portão por um dos acusados, momento em que a sogra de sua irmã desferiu uma facada na região da costela no lado esquerdo do tórax. A vítima conseguiu se soltar e saiu correndo. Já na rua, um deles o chutou, fazendo-o cair no chão. Novamente começaram a chutar, dizendo que o noticiante tinha que morrer porque era estuprador. No momento em que iam jogar pedras sobre o noticiante, sua irmã e sua esposa chegaram e deitaram sobre o noticiante para impedir o apedrejamento. A Polícia Militar chegou ao local logo em seguida e conversou com o noticiante. Este informou quem eram os agressores, um estava no local, mas ninguém foi preso. Em seguida, ele foi atendido pelo SAMU e levado até o Hospital Bom Jesus, onde recebeu atendimento. No momento da briga, sua esposa Adriana também foi ferida pela sogra da irmã com um espeto de churrasco, deixando marcas na barriga", diz o boletim. Ainda segundo Leonildo, foi feito exame de corpo de delito no IML, solicitadas imagens de uma câmera de segurança da hora do fato e tudo isso se perdeu, por isso não sabe mais a quem recorrer.  Sobre a acusação de estupro, Leonildo afirmou que um caso já esclarecido, envolvendo uma antiga namorada dele,  que não época tinha 17 anos.  RESPOSTA - A Polícia Civil do Paraná, através da comunicação social na Capital do Estado, respondeu aos questionamentos de Leonildo, contestando sua versão sobre os fatos e dizendo que o inquérito foi instalado.   Leia a nota na íntegra: "Os boletins de ocorrência e inquéritos policiais são todos digitais na Polícia Civil do Paraná, não se perdem pois ficam armazenados em nuvem. Portanto, a informação de que teriam extraviado é completamente fantasiosa e errada.  Na época dos fatos, a PCPR realizou todas as diligências cabíveis e todos os envolvidos foram intimados a prestar esclarecimentos, porém a vítima não compareceu à delegacia para dar andamento nas investigações. Nos próximos dias, a vítima será novamente chamada para prestar informações para dar seguimento às investigações", informou a Polícia Civil. 

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