Um homem foi preso por tráfico e estava no carro do político. Segundo informações, Antônio Vila Real, foi ouvido e negou envolvimento
(Vereador Vila Real e advogado fazem esclarecimento)
O presidente da Câmara Municipal de Vereador, Edivaldo Montanheri, o "Sabão", em nome do poder legislativo, divulgou uma nota após a informação que, no dia 25 de setembro de 2023, por volta das 21:20, um vereador foi detido em ocorrência de tráfico de drogas. "Devido as diversas notícias veiculadas pela imprensa, a Câmara Municipal de Ivaiporã solicitará as informações necessárias as autoridades competentes no sentido de apurar a verdade dos fatos, dentro das medidas cabíveis e da legalidade, para que possa se manifestar e tomar as providências pertinentes". Conforme divulgado, a Agência local de inteligência (ALI) recebeu informações sobre um homem suspeito de estar envolvido em atividades de tráfico de drogas em sua residência, localizada em um sítio. As informações indicavam a presença de uma quantidade significativa de drogas no local. Para averiguar, a ALI realizou um monitoramento na via de acesso a propriedade e observou um veículo de cor branca com apenas um ocupante dirigindo em direção ao endereço suspeito. Algum tempo depois, o veículo saiu do sítio e notou a presença de uma equipe policial em uma estrada rural. Neste momento, os ocupantes do veículo começaram a agir de forma suspeita. Foi realizada a abordagem e durante a busca pessoal, em um deles, foi encontrada uma porção de maconha pesando 2,200 gramas no bolso. Além disso, uma busca veicular revelou a presença de um tablete de maconha pesando 14,400 gramas sob o banco do passageiro, embalado em uma sacola plástica branca. No interior de uma mochila, que pertence ao condutor, identificado como vereador Antônio Vila Real, do município de Ivaiporã, foi localizada uma porção de cocaína pesando 700 miligramas. Diante das evidências, ambos os ocupantes do veículo foram presos e informados de seus direitos constitucionais. Durante o processo de prisão, o passageiro, de nome Carlos, foi questionado se havia mais drogas em sua residência, mas ele negou. Ele se ofereceu para conduzir a equipe policial até sua casa para realizar uma busca. Com base nas informações recebidas, que indicavam que o sítio poderia ser um ponto de tráfico de drogas permanente, e considerando o flagrante delito, foi solicitado apoio a Rotam e assim se dirigiu ao sítio. No local, sob o sofá da sala, foi encontrado um tijolo de maconha pesando 326 gramas, juntamente com uma balança de precisão. As denúncias também mencionavam a existência de uma quantidade significativa de drogas enterradas em uma área de mata próxima, o que dificultou sua localização inicial. É importante destacar que o autor já havia sido preso anteriormente por tráfico de drogas. Além disso, as denúncias mencionavam outro local na área de mata que supostamente continha mais drogas. Após uma busca inicial, o esconderijo não foi encontrado. No entanto, durante a elaboração deste boletim, o autor decidiu colaborar, voluntariamente, e levou a equipe policial até o esconderijo, que estava localizado em uma área rural no município de Arapuã. Lá, foram encontrados três tabletes de maconha pesando um total de 2.326 kg dentro de um galão enterrado no chão. Quando questionado sobre o nome do comparsa responsável por enterrar a droga no outro local, o autor afirmou que desconhecia o nome e só sabia seu apelido, que estava salvo em seu celular. Diante dos fatos, os acusados foram detidos foram encaminhados à 54ª delegacia para os procedimentos legais necessários. O vereador foi ouvido, negou que tenha envolvimento com o tráfico, mas foi autuado como usuário e será alvo de investigação. "A ocorrência foi apresentada, pela Polícia Militar, ao delegado plantonista, o Dr. Getúlio, que autuou o passageiro do carro, para que ele responda por tráfico, mas em relação ao vereador, se entendeu que a cocaína era para uso pessoal, por isso, ele foi autuado como usuário e liberado. Tem um inquérito que foi instaurado, o qual será relatado em 10 dias", disse o Dr. Erlon. Os dois acusados negam a prática de crimes e disseram que vão provar inocência. O vereador Vila Real não atendeu nossas ligações, mas ele se reuniu com colegas vereadores, dizendo que a droga não era sua e tudo será esclarecido no tempo certo. Ele também gravou um vídeo ao lado de seu advogado, afirmando que o preso por tráfico assumiu toda a droga e que não tem nenhuma ligação o material ilícito apreendido. A fala do vereador, contrária a do Delegado, que afirmou que o político foi autuado por droga para consumo. Na cidade, a notícia ganhou grande repercussão é já há cobranças para ele seja denunciado por quebra de decorro parlamentar e perca o seu mandato. Segundo alguns moradores, cassaram o mandato de uma vereadora na pandemia, porque ela cortou um bolo na câmara juntamente com amigos de trabalho. A parlamentar recuperou o cargo na justiça, portanto seria muito constrangedor deixar um vereador preso com 700 gramas de cocaína continuar sendo o representante do povo. Clique aqui para assistir a resposta completa do vereador.
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