Mais informações do temporal com mais de 30 mortos no Rio Grande do Sul

   A tragédia no Rio Grande do Sul já contabiliza  32 mortos e 60 desaparecidos até esta sexta-feira (3 de maio), conforme relatado pelo governador Eduardo Leite, que lamentou profundamente a situação e previu um aumento nos números nos próximos dias devido às dificuldades de acesso a determinadas áreas afetadas. O estado enfrenta uma crise humanitária com 4.645 pessoas abrigadas e outras 10.242 desalojadas. O desastre afetou 154 municípios, deixando mais de 328 mil pontos sem energia elétrica e 541,5 mil clientes sem abastecimento de água. Além disso, 494 escolas foram afetadas, apresentando danos estruturais, servindo de abrigo ou enfrentando problemas de transporte e acesso. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que há 139 trechos em 60 rodovias com bloqueios totais e parciais, incluindo estradas e pontes. As previsões meteorológicas indicam que as chuvas continuarão até sábado (4), principalmente nas regiões noroeste, norte, região central e vales, com previsão de até 200 milímetros de precipitação. Em vista da situação crítica, o governo recomenda que os moradores das áreas afetadas se afastem e evitem regiões recentemente inundadas. Eduardo Leite alertou que os rios continuarão subindo durante o fim de semana, prolongando o período de inundação. A barragem do Blang, no Rio Caí, em São Francisco de Paula, está em situação de emergência, com risco de rompimento que poderia afetar diversos municípios. O governador solicitou a implementação do plano de ação de emergência pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para garantir a segurança das comunidades próximas. Outra represa de abastecimento de água em Bento Gonçalves também está sendo monitorada pelas autoridades estaduais, em meio à preocupação com a segurança e bem-estar da população afetada pelos desastres naturais. (Agência Brasil)