Em entrevista concedida aos repórteres Ronaldo Alves Senes (Berimbau) e Roberto Junior, da Rádio Nova Era e Blog do Berimbau, o advogado especialista em direito eleitoral Dr. Nilson Paulo, de Londrina, trouxe informações e análises importantes sobre as eleições de 2024. Dr. Nilso começou a entrevista abordando o quadro de eleitores aptos a votar nas próximas eleições. Ele destacou a importância desse levantamento para a definição de estratégias por parte dos pré-candidatos e partidos. Comentou sobre a curiosidade de que alguns municípios, como Arapuã, possuem mais eleitores aptos do que habitantes segundo o último censo do IBGE, indicando possíveis distorções nos cadastros eleitorais. O especialista explicou que o quadro de eleitores é essencial para o processo eleitoral e precisa ser conhecido antes mesmo da definição dos candidatos. Ele mencionou que a Justiça Eleitoral está finalizando os números de eleitores aptos, o que inclui a atualização de dados de pessoas que faleceram, mudaram de domicílio ou regularizaram a situação eleitoral. O advogado esclareceu as diferenças entre os modelos majoritário e proporcional de eleição. No modelo majoritário, utilizado para a escolha de prefeitos, governadores e presidentes, o mais votado é eleito. Já para a eleição de vereadores, que segue o modelo proporcional, a votação é baseada no coeficiente eleitoral do partido, o que pode resultar em situações onde candidatos com mais votos não são eleitos. Ele destacou que a Justiça Eleitoral vem buscando rigor no cadastro dos eleitores, mas ainda enfrenta desafios no controle de situações onde eleitores mantêm vínculos com municípios onde não residem mais. Dr. Nilso sugeriu que cruzamentos de dados com outras bases, como a Receita Federal, poderiam melhorar a triagem dos eleitores. O advogado detalhou o calendário eleitoral, ressaltando que junho é um mês crucial para ações dos partidos e pré-candidatos. Ele explicou que a partir de julho, servidores públicos que desejam concorrer precisam se desvincular de seus cargos e que prefeitos terão restrições em inaugurações e eventos. Comentou sobre o futuro digital das eleições, prevendo que até 2032 o processo será 100% digital. Ele mencionou a autorização para o uso de inteligência artificial na propaganda eleitoral, com restrições para evitar distorções da realidade. Ouça a entrevista no link de vídeo. (Foto de Gustavo Del Grande)
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