21/11/2024

SÃO JOÃO - Polícia Investiga se morte de morador realmente foi um homicídio

(Delegada, Dra. Kethilin Iurino)
      Na madrugada do dia 21 de novembro de 2024, a Polícia Militar de São João do Ivaí foi acionada para atender uma ocorrência no Distrito de Luar, onde um homem identificado como Fernando Assis dos Santos, de 42 anos, foi encontrado morto em sua residência. A PM já deu publicidade ao caso como homicídio, com a  principal suspeita, inicialmente, que recaiu sobre a companheira da vítima, Silmara Siqueira Malta Golveia, que foi detida e encaminhada à Delegacia de São João do Ivaí.  De acordo com o boletim de ocorrência, a situação começou a ser monitorada após um chamado dos socorristas, que chegaram ao local e constataram o óbito de Fernando. Os socorristas relataram que encontraram a vítima caída ao chão e com um ferimento na região da cabeça, além de sinais de rigidez cadavérica, indicando que o homem já havia falecido há algumas horas.  Testemunhas informaram à Polícia que o casal vinha discutindo intensamente durante a noite do dia 20 de novembro. Por volta das 20h,  relataram que Silmara e Fernando estavam gritando e quebrando objetos dentro da casa. A briga teria cessado por volta das 22h, mas, por volta da 1h da madrugada, Silmara abriu a porta da casa e saiu gritando para pedir ajuda aos vizinhos, informando que Fernando estava passando mal.  Os socorristas que chegaram ao local disseram que a casa estava revirada e relataram que o casal tinha o histórico de brigas frequentes e uso de substâncias psicoativas. Silmara, durante o atendimento, apresentou sinais de agitação e falas desconexas, mencionando que Fernando havia sido "jurado de morte" e que ele teria usado crack antes do incidente.  Com base nas evidências iniciais e nas circunstâncias envolvendo a morte de Fernando, Silmara foi detida e levada para a Delegacia de Polícia Civil, onde permanece sob investigação. A Polícia Civil, comandada pela Delegada Kethilin Iurino, iniciou a apuração do caso para determinar se houve homicídio, ou se a morte de Fernando foi provocada por outras causas. Até o momento, não há provas conclusivas sobre a autoria do crime, e o caso segue em investigação.  O corpo de Fernando foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ivaiporã para a realização de necropsia, e a Polícia Científica também esteve no local para coletar informações adicionais.  Portanto Silmara deve ser solta e ainda poderá ser inocentada até o final do inquérito. 

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