Na manhã de quarta-feira, 20 de novembro, o prefeito de Godoy Moreira, Primis de Oliveira, compareceu ao Destacamento de Polícia para registrar uma ocorrência de ameaça feita por telefone. Segundo o relato do prefeito, a situação envolveu a realização de obras de melhorias em uma Rua que sai da cidade e avança para uma área rural, que inclusive na ponta de Rua, tem umas chácara de lazer que pertence ao prefeito. O acusado, que seria um ex-vereador, não aprovou a execução das obras, alegando que a equipe da prefeitura estaria invadindo sua propriedade, ao abritr uma estrada que não existia. Em busca de esclarecimentos, um membro da equipe do prefeito entrou em contato com o cidadão, explicando que as reformas eram necessárias para a melhoria da infraestrutura local e que a estrada já havia sido averbada, com decisões judiciais que confirmavam a legalidade das obras, já que o local era uma estrada antiga que está sendo ativada novamente. No entanto, o acusado não aceitou as explicações e, segundo o prefeito, proferiu uma ameaça, dizendo: "Estou em Maringá, o senhor retira essa máquina deste local, se não você vai ver o que vai acontecer". Diante disso, o prefeito e outros servidores da prefeitura se sentiram ameaçados e decidiram registrar o incidente. A vítima foi orientada sobre os procedimentos legais e o caso será investigado pela polícia, que tomará as medidas cabíveis para apurar o crime de ameaça. Mais tarde, por volta das 14h30, o acusado compareceu ao Destacamento de Polícia Militar de Godoy Moreira, desta vez alegando que as máquinas da prefeitura estavam trabalhando irregularmente em sua propriedade rural. Ele apresentou um mapa topográfico e solicitou à equipe policial que interviesse nas obras. Durante a ocorrência, a vítima informou que já havia um processo judicial em andamento contra o prefeito, questionando a regularidade das obras, mas não soube informar com precisão os limites da propriedade que teria sido invadida. Durante a confecção do boletim, consta no relato da Polícia Militar, que a advogada do acusado entrou em contato com a polícia, exigindo que as obras fossem paralisadas imediatamente. Segundo ela, caso a intervenção não fosse realizada, um processo de prevaricação seria movido contra a Polícia Militar. Ela afirmou: "Caso vocês não forem lá paralisar as obras, eu vou entrar com um processo de prevaricação contra vocês, porque não é porque hoje é feriado que vocês não vão fazer nada". A equipe policial então esclareceu que não possui competência para embargar as obras, já que não havia uma ordem judicial que determinasse tal medida. Além disso, a cunhada do acusado também compareceu ao Destacamento e relatou que o prefeito havia registrado o boletim de ameaça contra o morador para se proteger, caso o homem agisse de forma violenta. Ela afirmou que, segundo o prefeito, o registro foi feito como precaução, pois temia que o acusado pudesse causar-lhe algum mal. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, impossibilitando a coleta de mais detalhes ou versões adicionais além do que consta no boletim de ocorrência. Portanto, todo relato que consta nesta reportagem, são de dois boletins da Polícia Militar.
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