01/11/2024

ROSÁRIO - Polícia Militar acionada para resolver conflito entre paciente e médico

Na noite de quinta-feira, 31 de outubro de 2024, alguns moradores entrara em contato com o Blog do do Berimbau, buscando informações sobre o porque a Polícia Militar estava atendendo uma ocorrência no Hospital de  Rosário do Ivaí, a princípio envolvendo uma paciente e o médico plantonista. Segundo o boletim de ocorrência, que tivemos acesso, uma mulher procurou o hospital buscando a prescrição de Diazepam para controlar sua condição emocional, já que foi diagnosticada com depressão e transtorno bipolar há 14 anos, após a perda de sua filha. Ela relatou que em datas próximas ao falecimento da filha, seu estado emocional se agrava e o uso do medicamento a ajuda a lidar com os sintomas. No entanto, ao ser atendida, o médico de plantão decidiu não prescrever o Diazepam, alegando que a paciente já havia sido medicada com a substância no dia anterior, em 30 de outubro, e que, para evitar efeitos colaterais, recomendava o uso de Fenergan, considerando os outros medicamentos que ela já estaria tomando. A solicitante, entretanto, afirmou que o Fenergan não seria eficaz para o seu caso e insistiu na necessidade do Diazepam, gerando um desentendimento com o médico. Além disso, também informou à equipe policial que se sentiu desconfortável durante a consulta, pois a esposa do médico teria entrado no consultório para tratar de assuntos pessoais enquanto ela estava sendo atendida. Em resposta, o médico explicou toda a situação, dizendo que não houve nenhum tipo de negligencia. Afirmou também que  ela já teria sido medicada com Diazepan no dia anterior, e que não recomendava prescrever tal medicamento novamente nesta data, vindo a receitar o medicamento Fenergan, tendo em vista ela já estar tomando outros medicamentos, este potencializaria os efeitos.  O  médico ainda informou que a paciente se recusou a ser submetida ao medicamento que lhe foi prescrito, conforme termo de recusa e prontuário em anexo. Após ouvir ambos os lados, a Polícia Militar orientou as partes e registrou o boletim de ocorrência para documentar o caso, e a situação voltou a normalidade.    Nossa reportagem preservou nomes e endereços para evitar maiores transtornos a paciente.  

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