07/07/2025

ADAPAR Ivaiporã emite alerta com exigências para realizar cavalgadas

   Após o recente adiamento de uma cavalgada em São Pedro do Ivaí, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), por meio das unidades de Ivaiporã e Pitanga, emitiu um ofício oficial com orientações para os organizadores de cavalgadas e eventos equestres em toda a região. A medida busca esclarecer as exigências legais e sanitárias que muitas vezes vêm sendo descumpridas, especialmente no transporte interestadual e intermunicipal de equinos. Ao falar a Rádio Nova Era FM e ao Blog do Berimbau, a chefe da unidade regional da ADAPAR em Ivaiporã, Maria Andreola, explicou que muitas cavalgadas estão sendo realizadas sem a devida autorização e sem atender à legislação vigente. “Se há transporte dos animais em caminhões ou carretas, seja dentro ou fora do município, é obrigatório apresentar o exame de Anemia Infecciosa Equina (AIE) e a Guia de Trânsito Animal (GTA)”, destacou. Ela alertou que animais que transitam sem esses documentos colocam em risco a saúde de outros cavalos, especialmente em eventos onde há aglomeração de animais vindos de diversas localidades. A anemia infecciosa é uma doença grave e, em caso de detecção, pode levar ao sacrifício obrigatório do animal contaminado. “É uma questão de sanidade e rastreabilidade. Se amanhã aparecer um animal com anemia infecciosa, precisamos saber onde ele esteve, com quais outros teve contato. Sem GTA, isso se torna impossível”, frisou Andreola. Ela também esclareceu que cavalos conduzidos “a pé” dentro do próprio município não necessitam da documentação, desde que não haja envolvimento de outras cidades ou transporte em veículo. A médica veterinária reforçou que o objetivo da ADAPAR não é impedir eventos, mas garantir a saúde do rebanho equino do Paraná. Ela também comentou que muitos organizadores e até secretários municipais, especialmente os recém-empossados, ainda não têm pleno conhecimento da legislação vigente, e por isso a agência emitiu o Ofício nº 56/2025, enviado às prefeituras, secretarias de Agricultura e de Turismo. “É um trabalho de formiguinha. A gente não quer aplicar multas ou cancelar eventos de última hora. Queremos diálogo e consciência. Estamos à disposição em todas as unidades da ADAPAR para orientar, conversar e apoiar quem quer organizar cavalgadas dentro da legalidade”, finalizou Andreola. A recomendação é que organizadores de eventos equestres procurem a unidade da ADAPAR com antecedência mínima para garantir que toda a documentação necessária esteja em dia, evitando transtornos, autuações e cancelamentos.

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