A Associação Nanismo Brasil (Annabra) lançou, entre os meses de setembro e novembro de 2025, a segunda fase da campanha nacional #NãoSãoApenasAlgunsCentímetros, com o objetivo de garantir visibilidade e fortalecer os direitos de crianças e pessoas com nanismo. O movimento reforça que o nanismo não deve ser visto apenas pela estatura, mas envolve diversas comorbidades invisíveis, como dores articulares, otites de repetição, hidrocefalia, dificuldades respiratórias e mobilidade reduzida . Com apoio de quase 30 delegados estaduais, a campanha promove ações locais junto a famílias, imprensa e poder público. O ponto alto da mobilização será na semana de 25 de outubro, quando monumentos em várias cidades brasileiras serão iluminados em alusão ao Dia Internacional de Combate ao Preconceito contra Pessoas com Nanismo . “Toda criança merece viver, não só crescer. Estamos falando de infância com menos cirurgias, menos dor e mais dignidade”, destacou a diretoria da Annabra.
Entendendo o nanismo: O nanismo é uma condição genética caracterizada por alterações no crescimento ósseo, resultando em estatura entre 0,70m e 1,45m na fase adulta. Existem mais de 700 tipos, entre causas hormonais e displasias ósseas, sendo os mais comuns a acondroplasia e a hipocondroplasia. No Brasil, estima-se que uma em cada 15 mil crianças nasça com algum tipo de nanismo, embora não existam dados oficiais atualizados.
Avanços no tratamento: O tratamento requer acompanhamento médico multidisciplinar para manejo das comorbidades. Uma importante conquista recente foi a aprovação, pela Anvisa, do medicamento Voxzogo (Vosoritide), indicado para o tratamento da acondroplasia a partir dos seis meses de idade. O remédio é considerado um avanço no cuidado e na qualidade de vida dessas crianças . A Annabra, criada em 2020, atua pela inclusão e acessibilidade em áreas como educação, saúde, esporte adaptado e cultura, e segue fortalecendo a luta por políticas públicas e melhores condições de vida para pessoas com nanismo em todas as fases da vida .







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