Veja matéria publicada no jornal gazeta do povo na semana passada sobre esse caso
Um ano depois, desaparecimento da menina Ariele é um mistério para a polícia
Delegado que cuida do caso, Osnildo Carneiro Lemes, afirma que as investigações não avançaram por falta de informações concretas. Criança de dois anos sumiu enquanto brincava no quintal do sítio da família
Um ano de angústias, incertezas e falta de informações. Nos últimos 12 meses, os dias passaram lentamente para Neusa de Assis e o marido dela, Carlos Botelho, e foram marcados pela dor e a saudade. No dia 15 de maio, completou um ano que a filha do casal, Ariele Botelho, 2 anos, desapareceu do quintal da casa dela, em Lidianópolis, Norte do estado. “Não aguento mais esta situação. Estou vivendo um desalento muito grande. Eu e meu marido estamos sofrendo de depressão. Ele não consegue mais trabalhar nem comer direito. Estamos doentes. Nem dormir direito mais eu consigo”, conta Neusa.
A menina desapareceu enquanto brincava no quintal do sítio da família, que havia se mudado para o local há apenas oito dias. A mãe da criança contou que estava fazendo polenta para a filha e quando foi chamá-la já não a encontrou. Vizinhos, amigos da família e moradores da região realizaram buscas em sítios e plantações, mas sem sucesso Neusa revela que mantém a esperança de encontrar a filha com vida. “É difícil ver outras crianças. No último fim de semana uma sobrinha minha ficou aqui em casa e ela se parece muito com a Ariele, então a saudade só aumenta. Eu quero a minha filha do mesmo jeito de quando ela sumiu. Nada vai substituir o lugar dela.” Sem pistas - Um ano depois do desaparecimento, a Polícia Civil ainda não encontrou nenhuma pista concreta sobre o sumiço da menina. De acordo com o delegado de Ivaiporã, Osnildo Carneiro Lemes, que conduz as investigações, todas as hipóteses já foram levantadas pelos investigadores, mas não houve progresso. Para o delegado, a falta de informações de pequenos detalhes do dia do desaparecimento da criança dificultou ainda mais as investigações. “A região é rural e não há tanto movimento. Contudo, no dia do desaparecimento, ninguém viu nada de estranho. Nenhum carro, motocicleta ou pessoa que despertasse suspeita. Com isso, concentramos as investigações na própria família, pois era um grupo de seis a oito pessoas, mas infelizmente, nada avançou”, declarou. Durante as primeiras apurações um tio da menina chegou a ser preso suspeito de envolvimento com o caso. No entanto, ele foi solto dias depois, pois a polícia não conseguiu provas que o ligassem ao crime. Lemes diz acreditar que o caso será solucionado e que a menina ainda esteja viva. Para esta afirmação, o delegado se baseia nos resultados que as investigações alcançaram até o momento: a hipótese de Ariele ter sido morta está quase descartada. A polícia também trabalha com a possibilidade de a criança ter sido vendida. “Esta é uma hipótese levantada, mas que não conseguimos aprofundar, pois não tivemos nenhum ponto de partida. As investigações estão suspensas, porém não encerradas. Esperamos novas denúncias e informações para continuarmos o nosso trabalho.” Como ajudar As pessoas que tiverem informações sobre o paradeiro da menina Ariele Botelho, 2 anos, pode ligar para o telefone: 43 3472-1617.
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