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Oficial de Justiça fez na tarde de sexta-feira (27) a reintegração ao cargo de duas funcionárias que foram exoneradas pelo Prefeito
Oficial de Justiça fez na tarde de sexta-feira (27) a reintegração ao cargo de duas funcionárias que foram exoneradas pelo Prefeito
As funcionárias Maria Helena e Ida Farinácio com o Advogado Pedro Nicastro acompanhando a Oficial de Justiça Lara entregando o auto de reintegração a Karina Tschemerijza, servidora da Prefeitura |
Funcionárias na frente da Prefeitura comemoram vitória junto com Advogados |
A oficial de Justiça senhorita Lara, da Vara do Trabalho de Ivaiporã esteve em Borrazópolis na tarde de sexta-feira, 27 de janeiro de 2012, trazendo em mãos dois autos de reintegração em emprego público para serem cumpridos contra o Prefeito Osvaldo Campos de Almeida. Nem o prefeito, nem a vice e nem a chefe de Gabinete Eva Cividini estavam no local para receber a ordem, que foi assinada pela servidora da Prefeitura Karine Tschmerizja. As duas funcionárias Maria Helena Carrara Maciel e Ida Maria Farinácio dos Santos, chegaram acompanhadas do seu advogado Dr. Pedro Nicastro, de Arapongas. A ordem do Juiz da Vara do Trabalho, Paulo Jose Nadai, determinava o retorno em 48 horas das funcionárias e também o pagamento de salários e férias que estão atrasados. O documento prevê que o descumprimento da ordem, acarretaria em multa diária de 300 reais por reintegração. Como a nossa reportagem já havia informado, o Prefeito Osvaldo Campos de Almeida é acusado de exonerar funcionários públicos de forma arbitrária alegando que eles não poderiam mais exercer a função por estarem se aposentando. No seu despacho o Juiz Vara do Trabalho, Paulo Jose Nadai, argumentou que há sim possibilidade de acumulação dos proventos de aposentadoria com vencimentos do cargo de Professor. A decisão deve levar outros cerca de 40 servidores a justiça para pedir a reintegração; eles alegam que foram obrigados a assinar a rescisão contratual. Uma das reintegradas, a professora Maria Helena, diz ter recusado assinar, mesmo com o bloqueio de seu salário. “Isso é um absurdo, sofremos uma perseguição, eu e a Ida ficamos sabendo de nossa exoneração na rua, porque saiu no Jornal” Disse Maria Helena. O advogado das lesadas, afirmou que a prefeitura cometeu uma arbitrariedade e fala até em danos morais. ENTREVISTA POLÊMICA - As duas funcionárias exoneradas falaram a nossa reportagem, e fizeram relatos surpreendentes que deixam evidentes, algumas situações que podem caracterizar perseguição. O detalhe que mais merece atenção, foi revelado pela Ida Farinácio: “Eu fui, mesmo sem querer, candidata do PT a vereadora, do Padre Osvaldo; isso porque praticamente me obrigaram, porque era precisa uma candidata mulher por causa da porcentagem exigida pela Justiça; veja que faltava meia hora para encerrar o prazo do registro e eles foram na minha casa e fui pressionada, inclusive prometeram que se eu saísse candidata do PT, mesmo aposentada ficaria no cargo, me prometeram também outros benefícios” Disse a Professora Ida.
RESPOSTA: O senhor Adilson Luchetti, disse neste sábado, 28, que não estava em viagem com o Prefeito Municipal para Curitiba.
AGUARDO RESPOSA DOS DEMAIS...
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